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O mercado brasileiro de medicamentos genéricos cresceu 22,1% no primeiro semestre. Foram vendidas 321 milhões de unidades em 2012, contra 264 milhões nos seis primeiros meses de 2011. No Paraná, o crescimento foi ainda maior. Na primeira metade deste ano, foram vendidos 30,1 milhões de medicamentos, o que representa 26,1% mais genéricos do que no mesmo período do ano passado, quando foram comercializados 24,5 milhões de unidades.

Com o desempenho, o estado manteve a quinta posição em consumo deste tipo de medicamento em todo o país, com 8,3% da participação nacional do mercado de genéricos. O líder, com mais da metade dos remédios comercializados, é São Paulo, com 55,1% de participação do mercado nacional. Rio de Janeiro (24,7%), Minas Gerais (20,9%) e Rio Grande do Sul (15,4%) completam a sequência dos maiores mercados. Os dados são do instituto IMS Health, que audita o mercado farmacêutico no Brasil e no mundo.

A presidente da Associação Brasileira das Indústrias de Medicamentos Genéricos (Pró­Ge­néricos), Telma Salles, explica que a adesão do Paraná entre os maiores consumidores de genéricos é reflexo do acesso à saúde e informação que a população dos estados bem ranqueados tem. "São os maiores mercados de medicamentos de maneira geral", afirma.

Em valor, o crescimento do segmento é ainda maior. As fabricantes de genéricos realizaram vendas em um montante de R$5,1 bilhões nos seis primeiros meses do ano contra R$3,8 bilhões em igual período do ano passado, apresentando um salto de 33,1%.

De acordo com a mesma pesquisa, os genéricos atingiram 26,6% de participação no mercado total de medicamentos no país. Reflexo do impacto no mercado como um todo é de que a comercialização de medicamentos cresceu 11,4% no Brasil e, excluindo a participação dos remédios sem marca, o crescimento fica em 8,3%.

A presidente da Pró­Ge­né­ricos estima que até o final do ano a participação de mercado deste tipo de medicamento deva alcançar a casa dos 30%. "É o reflexo da credibilidade que os genéricos inspiram atualmente e do acesso de mais pessoas ao sistema de saúde", associa Telma.

Ela explica que estes medicamentos são a porta de entrada das pessoas que passaram a consumir remédios. Os preços dos genéricos são, em média, 50% mais baratos que os medicamentos de referencia. Estes medicamentos também representam cerca de 65% dos produtos distribuídos pelo Programa Farmácia Popular, do governo federal. A presidente da PróGenéricos afirma que o bom desempenho de comercialização destes medicamentos evidencia que o consumo também cresce entre o público que só comprava remédios de grandes laboratórios.

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