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Entre as irregularidades estão o desrespeito aos limites de duração do trabalho e dos intervalos de descanso remunerado. | Divulgação/MPT
Entre as irregularidades estão o desrespeito aos limites de duração do trabalho e dos intervalos de descanso remunerado.| Foto: Divulgação/MPT

O Ministério Público do Trabalho no Paraná (MPT-PR) em Londrina ajuizou nesta quinta-feira (3) uma ação contra o frigorífico Big Frango, da empresa JBS, em Rolândia, no interior do Paraná.

O procurador do trabalho responsável pelo caso e autor da ação, Heiler Natali, pede R$73,4 milhões como indenização por danos morais coletivos por irregularidades, como desrespeito aos limites de duração do trabalho, que chegava a até 18 horas consecutivas; de intervalos e de descanso semanal remunerado; más condições do ambiente de trabalho; falta de depósito de FGTS; e irregularidades no pagamento de férias, entre outros.

O frigorífico foi interditado temporariamente em maio por auditores do Ministério do Trabalho após constatarem que 45 máquinas ofereciam riscos aos colaboradores. Na ocasião, a JBS afirmou que “monitora permanentemente pontos de risco identificados no processo produtivo, procedendo as adequações necessárias de forma espontânea ou quando apontados pelos órgãos de fiscalização.” A empresa não se pronunciou sobre a decisão do MPT.

O frigorífico abate diariamente em torno de 350 mil frangos e emprega aproximadamente 4,5 mil trabalhadores. O valor equivale a apenas 20% dos R$ 366,8 milhões de reais que a JBS doou para campanhas políticas nas últimas eleições. A empresa é a maior do mundo em seu segmento e faturou R$ 120 bi apenas em 2014.

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