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O ministro de Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, Armando Monteiro, afirmou nesta quarta-feira (29) que o cenário de dólar mais caro “veio para ficar” e que o câmbio elevado ajudará a compensar outras dificuldades enfrentadas pelos exportadores brasileiros.

“Na nossa avaliação, teremos um câmbio amigável ao setor exportador, alinhado às necessidades do comércio exterior brasileiro”, afirmou o ministro, na saída do encontro do Conex, conselho consultivo com participação de empresas da iniciativa privada.

Preferindo não citar qual seria o patamar ideal do dólar para um equilíbrio entre importações e exportações, Monteiro afirmou que o atual momento tem criado condições melhores para empresas que desejam vender seus produtos no exterior, compensando desvantagens competitivas do Brasil, como custos logísticos e estrutura tributária.

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Na terça (28), o ministro da Fazenda, Joaquim Levy, classificou a atual disparada da moeda norte-americana como uma turbulência passageira.

Levy também participou do encontro desta quarta e disse na saída que a melhora nas exportações, como no caso do setor automotivo, mostra que o trabalho do governo tem de ir nesta direção.

Classificação de risco

Questionado sobre a mudança de perspectiva da nota de crédito do Brasil, que foi reavaliada nesta terça pela agência de classificação de riscos Standard & Poor’s, Monteiro afirmou que os entendimentos entre o Congresso Nacional e o Executivo vão evitar a perda do grau de investimento.

“O Brasil tem dificuldades, mas tem um ambiente institucional muito maduro. Com essa aliança com o Congresso e a convergência de posições, vamos seguramente manter o grau de investimento, e isso é muito importante para o país”, afirmou.

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