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O ministro da Secretaria de Comunicação Social, Edinho Silva, negou nesta quinta-feira (27) que o governo esteja preparando a volta da CPMF. “O governo jamais se posicionou sobre criação de novos impostos”, disse Silva em entrevista à Rádio Estadão. Segundo ele, a prioridade do Planalto neste momento é reduzir custeio.

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O ministro atribui a volta do assunto a dificuldades econômicas enfrentadas pelo país e também por outras economias, como a China. “Sempre que se colocam dificuldades como a que estamos vivenciando, de queda de arrecadação por conta da retração econômica que o país e também outros países, como a China, vivem, começa a se especular sobre aumento de arrecadação, necessidade de criação de outros impostos”, afirmou. Edinho disse que novas formas de tributação são pautas que estão em debate no Congresso, mas negou que Dilma tenha alguma posição sobre o assunto. “Ela jamais se posicionou publicamente sobre aumento de arrecadação por meio de criação de novos impostos”.

O ministro também comentou nota divulgada pela Federação das Indústria de São Paulo (Fiesp) em que a instituição critica o ministro da Fazenda, Joaquim Levy, por “não se importar” com os aumentos nas taxas de desemprego no país. “Vejo com naturalidade essa nota. Vivenciamos um ambiente no Brasil de exercício da democracia.”

Questionado sobre a demora do governo em realizar “cortes na própria carne”, o ministro afirmou que a aprovação das medidas de ajuste econômico, finalizada pelo Congresso na semana passada, foi apenas uma primeira fase, já superada pela presidente Dilma Rousseff. “Várias medidas foram tomadas para que pudéssemos ajustar a economia e preparar o País para retomar o crescimento. Essa foi a primeira fase. O governo não está acomodado diante de ajuste. A lição de casa será feita”. Silva lembrou que, no início da semana, Dilma e o ministro do Planejamento, Nelson Barbosa, também anunciaram uma redução de cargos e ministérios com a finalidade de reduzir custos. “Essa é a prioridade do momento.”

O ministro afirmou, ainda, que está tranquilo com relação à aprovação, pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE), de recurso feito pelo PSDB que pode levar à cassação do mandato da presidente Dilma e do vice, Michel Temer. “Tenho total tranquilidade quanto à licitude dos recursos de campanha”, disse ele, que foi o coordenador financeiro da campanha eleitoral de 2014. “Acho natural que partidos de oposição possam fazer representações e tomar medidas para pedir novas fiscalizações. Faz parte do sistema judiciário brasileiro. Estou tranquilo, assim como estava tranquilo quando prestamos contas ao TSE (no final de 2014).”

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