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Esta é a primeira proposta de demissão voluntária à redação, após a abolição em 2014 de 100 postos | DON EMMERT/AFP
Esta é a primeira proposta de demissão voluntária à redação, após a abolição em 2014 de 100 postos| Foto: DON EMMERT/AFP

O grupo New York Times propôs um plano de demissão voluntária a seus funcionários, a fim de racionalizar os seus projetos de informação e desenvolver a atividade digital.

O número de pessoas envolvidas não foi determinado, mas “serão aceitos tantos candidatos quanto possível”, afirma um documento interno ao qual a AFP teve acesso.

O grupo de mídia não prevê demissões este ano, mas vai se reorganizar para se concentrar nos planos internacional e digital.

Na redação, a oferta de aposentadoria atinge todos os funcionários com mais de três anos de experiência, exceto para aqueles que compõem as equipes de vídeo, computação gráfica e design digital, de acordo com o documento.

O plano prevê uma indenização de quatro a 52 semanas, com uma taxa de remuneração equivalente a uma semana para cada seis meses trabalhados.

“Buscamos voluntários, pessoas que poderiam considerar que esta oferta se adapta aos seus projetos de longo prazo”, acrescenta a nota.

O grupo também fez a oferta para os funcionários de outros departamentos.

Estrutura

O New York Times mantém uma redação com 1.300 funcionários, apesar de uma queda na receita de publicidade e na circulação do seu jornal em papel, compensada parcialmente por sua receita com publicidade e assinantes online.

Esta é a primeira proposta de demissão voluntária à redação, após a abolição em 2014 de 100 postos, incluindo 20 demissões.

No início de maio, o jornal anunciou uma redução de suas perdas no primeiro trimestre, que se situaram em US$ 8,3 milhões em comparação com US$ 14,3 milhões no mesmo período do ano passado. A receita caiu 1,2% para US$ 380 milhões.

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