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Os reservatórios da região Sudeste/Centro-Oeste, responsável por 70% capacidade de armazenamento de água do país, iniciaram o mês de maio com o equivalente a 33,85% da disponibilidade de reservação. É o que consta na página eletrônica do Operador Nacional do Sistema (ONS), responsável pela gestão do sistema elétrico nacional. Maio é o primeiro mês do chamado período seco, que vai até novembro.

Dados referentes à data de ontem apontam que, na Região Sul, os reservatórios acumulavam o equivalente a 34,80% da capacidade de armazenamento.

Ao fim deste mês, os reservatórios da Região Sudeste devem estar com o equivalente a 36,2% da disponibilidade de reservação. Na Região Sul, o indicador esperado no dia 31 de maio é de 47,2% da capacidade. As projeções de armazenamento para maio foram divulgadas na última quinta-feira (30), pelo ONS.

A situação mais delicada continua sendo a da Região Nordeste, onde o período seco teve início com o equivalente a apenas 27,48% da capacidade de armazenamento. Para o final de maio, o ONS estima que esse patamar suba a 28,7%.

A Região Norte, por outro lado, é aquela que apresenta a situação mais tranquila. O nível dos reservatórios deve ficar praticamente estável e em patamares elevados durante o mês de maio, ao oscilar dos atuais 81,71% para 81,5% no dia 31.

Período seco

Estima-se que, durante o período seco, o nível de água armazenada nos reservatórios deva cair próximo a 20 pontos porcentuais. Com isso, o nível de água na região Sudeste/Centro-Oeste, considerada a mais importante do país, deve chegar ao início de novembro próximo a 14%, acima do limite considerado mínimo de 10%. Nacionalmente, o nível de água dos reservatórios iniciou o período seco com o equivalente a 35,2% da capacidade.

As projeções do ONS justificam a decisão do governo federal de não anunciar um racionamento de energia em 2015, na visão do presidente da Empresa de Pesquisa Energética (EPE), Mauricio Tolmasquim. “Aconteceu o que estávamos esperando. O nível que chegamos nos permite passar o período seco mesmo que a afluência seja 30% abaixo da média histórica. Este é um nível de segurança razoável”, afirmou Tolmasquim, na quinta-feira passada.

Isso significa que, entre maio e outubro, a Energia Natural Afluente (ENA) deve ser equivalente a pelo menos 70% da média histórica. Para maio, a expectativa é de que esse número alcance 93% da média de longo termo (MLT) na Região Sudeste/Centro-Oeste. O número sobe para 115% da média histórica na Região Sudeste e permanece em níveis elevados, de 87% da MLT, na Região Norte. A Região Nordeste é destaque negativo mais uma vez, com expectativa de que a ENA de maio seja equivalente a apenas 67% da média histórica para meses de maio.

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