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Tecnologia da Qualcomm funciona em telas com espessura de até 1,2 milímetros, com tolerância a água, suor e resíduos da pele | VivoReprodução
Tecnologia da Qualcomm funciona em telas com espessura de até 1,2 milímetros, com tolerância a água, suor e resíduos da pele| Foto: VivoReprodução

A fabricante de componentes Qualcomm levou para a edição asiática do Mobile World Congress, em Xangai, o protótipo de uma nova tecnologia de sensor biométrico que fica sob a tela do celular. Ao demonstrar uma versão plenamente funcional do novo sensor de digitais em um aparelho da chinesa Vivo, o já lançado Xplay6, reacendeu, em paralelo, rumores relacionados à próxima geração do iPhone.

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A tecnologia, anunciada sob o título de “Fingerprint Sensors for Display”, integra sob uma tela de OLED com espessura de até 1,2 milímetros, o sensor de impressões digitais que, nos aparelhos atuais, ficam em botões ou áreas de plásticos ao redor dela. Além disso, o chip é capaz de operar imerso em água e também é consideravelmente tolerante a suor e eventuais resíduos da pele. A utilização é idêntica aos dos botões atuais: basta tocar com a digital previamente cadastrada sobre a porção demarcada na tela. 

A novidade reforça a possibilidade de o iPhone 8 ter toda a frente coberta pela tela, similar à “tela infinita” do Galaxy S8, da Samsung. Por conta dela, o modelo não traz mais o botão físico frontal, presente até o Galaxy S7 e onde a Samsung posicionava o sensor de digitais desde o S5, que acabou movido para a parte de trás do celular, próximo à câmera. A solução gerou críticas negativas pela dificuldade para se alcançar o sensor no Galaxy S8.

Funcionamento mais lento

Para um funcionamento ideal, entretanto, restam alguns ajustes a serem feitos. De acordo com o site Engadget, que testou o Xplay6 modificado, há pelo menos um segundo entre o toque da superfície com a digital e a liberação do aparelho. Embora pareça pouca coisa, o atraso soa como uma eternidade a um público acostumado aos sensores praticamente instantâneos dos aparelhos mais atuais. 

No que se refere ao posicionamento do leitor de digitais na porção inferior da tela, um representante da Vivo explicou ao referido site que seria possível estender a tecnologia por toda a tela. Entretanto, isso provocaria um aumento significativo nos custos de produção do celular, de maneira que, ao menos no caso da fabricante chinesa, o sensor biométrico deve ser acessível apenas na metade inferior da tela. 

Na ocasião, a tecnologia também foi demonstrada funcionando através de uma carcaça metálica. isso torna possível a utilização do sensor mesmo com o celular submerso em água, o que pode vir a calhar na hora de fazer vídeos ou tirar fotos subaquáticas

De acordo com a Qualcomm, o novo leitor de digitais deve ser disponibilizado em duas etapas. Inicialmente, em uma versão compatível com vidro (telas) e metal, integrado em alguns chips intermediários da marca como Snapdragon 660 e 630, que já estarão à disposição das fabricantes mês que vem, e a segunda no fim do ano, em variações mais baratas dos chips e em outras plataformas que não Snapdragon.

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