Apple Pay, que permite pagar compras com iPhone ou Apple Watch, é lançado no Brasil

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Sem alarde, a Apple liberou nesta quarta (4) o Apple Pay no Brasil. É o primeiro mercado latino-americano que recebe o sistema de pagamento da empresa, lançado em 2015 nos Estados Unidos.

Neste momento, o Apple Pay só conversa com cartões de crédito do Itaú, de bandeiras Visa ou Mastercard. Após configurar um cartão no aplicativo Wallet, o usuário pode trocar o plástico pelo iPhone ou Apple Watch para realizar pagamentos em maquininhas compatíveis com a tecnologia NFC. Em ambos os casos, basta aproximar o celular/relógio do terminal e autorizar a transação — com Touch ID/Face ID no iPhone, ou apertando duas vezes um botão no Apple Watch.

A Apple estima que 60% das usadas no Brasil são compatíveis com a sua solução de pagamento.

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Além das maquininhas, o Apple Pay também pode ser usado na web e dentro de apps compatíveis. Alguns populares, como iFood, Dafiti, Magazine Luiza e Ingresso.com, já foram adaptados para aceitar o Apple Pay. Sites de lojas como Mobly e Evino também já são compatíveis com o serviço.

A Apple reforça a questão da privacidade na oferta do seu sistema de pagamento. A empresa diz que não coleta dados das transações e que nem mesmo fica sabendo o que, por quanto e onde os clientes compraram.

O Apple Pay é o terceiro sistema de pagamento do tipo a chegar no Brasil. Antes dele, o Samsung Pay e o Google Pay (antigo Android Pay) haviam sido disponibilizados ao público brasileiro.

O Apple Pay funciona em todos os iPhones desde o 6 (incluindo o SE) e em todas as gerações do Apple Watch. Para uso em apps e sites, acrescentam-se o iPad mini 3 ou mais recente e os MacBook Pro com Touchbar/sensor de impressões digitais. Segundo o Itaú, o banco terá a exclusividade do Apple Pay durante 90 dias.