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 | Reprodução/FaceApp
| Foto: Reprodução/FaceApp

Um aplicativo que permite que usuários modifiquem fotos do rosto com apenas um clique é a nova sensação da internet. Chamado de FaceApp, a ferramenta foi lançada em fevereiro e utiliza técnica de redes neurais para deixar rostos mais jovens ou mais velhos, por exemplo. No Brasil, o aplicativo ganhou popularidade nesta semana. Lá fora, chamou a atenção por associar o branqueamento da pele à beleza, o que gerou algumas acusações de racismo.

O FaceApp tem, para o usuário, um funcionamento bem simples. Você baixa o aplicativo em seu celular e tira uma selfie. Depois, basta clicar em um dos emojis disponíveis para modificar o seu rosto. É possível deixar o rosto mais feliz, triste, velho, jovem, com características femininas ou masculinas. O usuário também pode utilizar uma foto ou imagem de rosto que já possua em seu celular para modificar.

Veja alguns exemplos compartilhados na internet usando o FaceApp:

Apesar da simplicidade no funcionamento, o FaceApp utiliza técnicas de inteligência artificial para fazer as alterações. A técnica utilizada é a de redes neurais, modelo que permite que um software seja capaz de reconhecer e modificar padrões imitando o modo de funcionamento do sistema nervoso central do cérebro humano. Com essa técnica, o aplicativo é capaz de inserir dentes na foto para ter a expressão de uma pessoa sorrindo mesmo que na imagem original a pessoa não mostre os dentes.

Polêmica

Toda a popularidade do aplicativo trouxe, porém, um problema aos criadores da plataforma. O filtro “brilhe” permitia que o usuário clareasse a sua pele. Muitas pessoas começaram a reclamar de racismo. Em entrevista à BBC, Yaroslav Goncharov, CEO da startup, pediu desculpas pelo filtro e anunciou uma correção. Agora, o filtro passou a se chamar “faísca” e tem apenas o feito de iluminar a pele.

“Pedimos profundas desculpas por esse problema sem dúvida seríssimo. É um infeliz efeito colateral da rede neural básica causado pelo viés do conjunto no treinamento [do algoritmo], não um comportamento intencional”, afirmou Goncharov.

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