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Atualização do Windows 10 prepara o sistema para aplicações de realidade mista | Microsoft/Divulgação
Atualização do Windows 10 prepara o sistema para aplicações de realidade mista| Foto: Microsoft/Divulgação

A Microsoft quer definir os rumos do futuro da computação com uma nova família de dispositivos puxada por uma atualização gratuita do Windows 10 lançada nesta semana. Para a gigante da tecnologia, esse futuro significa realidade aumentada e virtual — estejamos prontos para ele ou não.

A Microsoft tem apostado fortemente na realidade aumentada e virtual, tecnologias a que a empresa se refere, em conjunto, como "realidade mista", na sua contínua tentativa de sacudir sua antiga imagem. 

A Microsoft mostrou uma série de headsets de realidade virtual, feitos por parceiros do Windows como a Samsung e a Dell, que oferecem uma combinação de jogos e recursos mais práticos, como chamadas de vídeo conferência pelo Skype. Os novos notebooks Surface Book 2 — um modelo básico de 13,5 polegadas e um modelo reforçado de 15 polegadas — suportam a realidade virtual e aumentada, mesmo na sua forma compacta, com a nova atualização do Windows chamada “Fall Creators Update”. 

O Surface Book 2 não está disponível no Brasil. Por aqui, a Lenovo anunciou o Explorer, um headset compatível com a atualização do Windows 10, com o preço sugerido de R$ 2,5 mil. 

E, sim, o PowerPoint tem sua própria infusão da nova tecnologia, com a capacidade de incorporar objetos 3D — para uso em realidade aumentada ou em seu modo de apresentação padrão — que permite girar objetos e fazer anotações anotar nos slides. 

Apelo restrito

Se muitas pessoas usarão esses recursos e dispositivos, é uma incógnita. A adoção das tecnologias de realidade aumentada e virtual tem sido lenta por vários motivos, incluindo o alto custo, o fato de serem ainda bastante novas e de serem soluções que ainda não encontraram problemas reais no dia a dia dos consumidores. 

Terry Myerson, vice-presidente executivo de dispositivos e Windows da Microsoft, disse que não espera que todos os usuários do Windows comprem os headsets de realidade virtual, mesmo que agora o sistema ofereça suporte a eles. Com a realidade mista em particular, a Microsoft está mirando em grupos específicos — designers de interiores, arquitetos, aqueles que querem uma telepresença em reuniões, engenheiros que precisam de suas mãos livres — para demonstrar a utilidade dela. 

"Nos lugares onde estamos mais avançados, eles sempre começam com pequenas audiências", disse Myerson. Mas, argumenta o executivo, há mais espaço para explorar as aplicações dessas tecnologias para todos. 

E essas tecnologias podem ter aplicações ainda mais fortes em outro público de peso da Microsoft: empresas, que podem usá-las para treinamentos e reuniões remotas, disse Patrick Moorhead, analista da Moor Insights.

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