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| Foto: Agibank/Divulgação

O setor bancário tradicional ganhou mais um concorrente digital em janeiro de 2018. O Banco Agiplan agora é Agibank e deixa de ser um banco que atendia exclusivamente operações de crédito dos clientes para oferecer novos produtos e serviços, como conta corrente, cartão de crédito, empréstimos, consórcios, seguro e investimentos.

Para a transição para o digital, o Agibank deve investir R$ 750 milhões até 2022. O aporte terá como foco inovação, prototipação, design e desenvolvimento de novas tecnologias. Recentemente, a instituição desenvolveu uma plataforma utilizando um moderno conceito de arquitetura de tecnologia, “cloud as service and open API”, que possibilita escalabilidade com baixos custos de infraestrutura. “Tecnologia faz parte de nosso DNA e investiremos continuamente na excelência operacional e tecnológica”, afirma Glauber Correa, CCO do Agibank.

Um dos diferenciais do Agibank é a facilidade em começar a utilizá-lo. Para se tornar cliente, basta baixar o aplicativo, disponível gratuitamente para iOS e Android, preencher o cadastro, tirar uma selfie e uma foto de um documento de identificação e, então, aguardar a aprovação do cadastro, o que ocorre rapidamente, de acordo com Correa. “Não é preciso indicação. Qualquer pessoa, física ou microempreendedores individuais (MEI), pode fazer a abertura de sua conta num processo 100% digital”, explica Correa.

A conta é totalmente isenta de mensalidade ou anuidade, e o banco possui um pacote de serviços isento de tarifas. Quando os serviços excedem este pacote, o cliente paga pelo que usar e com tarifas menores que a média do setor. O usuário tem, por exemplo, direto a quatro transferências para outros bancos (TED) sem custo e paga R$ 1,90 a partir da quinta. Em bancos tradicionais, o valor costuma passar dos R$ 10.

Para Correa, o Brasil possui uma concentração bancária sem igual e o Agibank é uma alternativa para que a população possa escolher com qual banco quer se relacionar e se quer ou não pagar por este serviço. “Nossa ambição é que clientes encontrem no Agibank uma alternativa segura, moderna e funcional, para receberem seus salários e fazerem todas as demais movimentações”, releva o executivo. “Em especial, pessoas de classes emergentes e microempreendedores individuais (MEI), que muitas vezes não encontram atendimento nos grandes bancos ou pagam valores altos de tarifas para poderem ter acesso a uma conta ou a uma operação de crédito”, completa.

O cliente também consegue pagar suas despesas em diversos estabelecimentos comerciais, como lojas e restaurantes, com sua conta corrente e o aplicativo Agipag, que utiliza um QRCode e dispensa intermediários, sem custos. De acordo com Correa, como o Agipag funciona P2P (entre pessoas físicas), B2C e B2B, esta também se tornou uma excelente opção de meio de pagamento para pequenos varejos.

Telas do app.Agibank/Divulgação

O Agibank segue com as agências físicas do antigo Agiplan. São mais de 500 espalhadas em 400 municípios de todos os estados brasileiros. Isso também faz parte da estratégia de se constituir como uma empresa que utiliza o conceito de omnichannel, ou seja, de multicanalidade. “Por mais rápida que seja a migração do físico para o digital, entendemos que ainda é necessário termos estes pontos físicos para contato com o cliente. Acreditamos que, com este modelo, podemos ser o agente da inclusão digital bancária de um percentual da população que ainda não está no mundo digital”, afirma Correa.

Chegada ao Vale do Silício

Os métodos de gestão e a cultura do Agibank o aproxima mais de uma startup do que de um banco tradicional. O número enxuto de funcionários, organizado em equipes multidisciplinares que atuam juntas e buscam soluções para problemas sob a ótica de cada perfil contribui, segundo Correa, para o bom desenvolvimento organizacional, além de aumentar o senso de pertencimento dos colaboradores. “O reflexo disso é sentido em nossos resultados, na motivação das pessoas, nas novas ideias e soluções disruptivas que estão sendo desenvolvidas”, aponta.

Com o espírito de startup, o Agibank chegou ao Vale do Silício, pólo mundial de tecnologia. A plataforma digital já havia sido desenvolvida visando a operação global. Agora, uma equipe foi estruturada e ficará focada em uma verdadeira imersão em São Francisco. “Estar neste ecossistema possibilita uma troca de experiências agrega parceiros adequados para a construção desta operação. Acreditamos que esta troca e essa sinergia serão determinantes para a diferenciação, criatividade e inovação de novas soluções que serão oferecidas aos nossos clientes”, finaliza Correa.

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