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O Google+ ficou no topo da lista do Índice de Satisfação do Consumidor Americano (ASCI, na sigla em inglês) de 2017, pesquisa que avalia como os usuários se sentem em relação às empresas de mídias sociais na Internet.

Sim, o Google+. Pare e reflita um pouco sobre isso. Nós esperamos.

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Os resultados vêm da pesquisa da ACSI de 4978 consumidores, que a responderam por e-mail. Para aqueles que não se lembram da rede social ou achavam que ela não existia mais, o Google+ foi a tentativa, em grande parte fracassada, do Google de responder à ascensão do Facebook e do Twitter. Ele foi lançado em 2011, com um sistema que permitia criar "círculos" de amigos com quem você poderia compartilhar informações diferentes.

Ele não emplacou por muitas razões, incluindo a sua complexidade, o fato de que as pessoas estavam bastante acostumadas em suas redes sociais e as tentativas um pouco atrapalhadas do Google de exigir que as pessoas usassem o sistema para comentar no YouTube. O Google eventualmente desvinculou em muitos dos seus serviços, incluindo YouTube e Conta Google, do Google+, e o serviço sumiu das mentes da maioria das pessoas que não trabalham no Google.

Mas o Google+ encontrou espaço em grupos interessados em criar páginas de comunidades e agora tem cerca de 111 milhões de usuários, de acordo com a Forbes – cerca de um terço do Twitter ou 1/18 do Facebook. O Google continuou melhorando o produto para esses consumidores. E isso, pelo menos em termos de satisfação, parece ter valido a pena.

"Após o lançamento de novos recursos e uma reformulação em janeiro, o Google+ apresentou um grande ganho, um aumento de 7% que levou [a satisfação] para 81 pontos", diz o relatório da ACSI.

O Google+ é seguido no ranking por Pinterest, Wikipedia, Instagram, YouTube, Twitter, Facebook, Tumblr e LinkedIn. ("Todos os outros" ocupam, somados, osexto lugar, caso você esteja se perguntando onde está a sua rede favorita.)

É seguro dizer que não essa classificação não seria replicada por analistas, ou mesmo usuários, em termos de sucesso.

Mas ela pode indicar que quanto menor ou mais especializado o público, mais você pode fazer para focar sua rede em determinado nicho. A pesquisa credita o bom desempenho do Pinterest, por exemplo, ao "aumento da eficiência do site e a tecnologia de busca", bem como por facilitar a compra de produtos diretamente pelo site. Todos esses pontos são correções e melhorias das principais críticas de usuários sofridas pela empresa no passado, mas que se aplicam especificamente aos seus usuários mais assíduos, de cerca de 150 milhões de pessoas.

Para o Facebook, o caminho certo pode não ser tão claro quando se procura uma direção para dois bilhões de usuários.

A sacada do relatório parece ser que, se você quer que as pessoas se sintam satisfeitas na Internet, você deve ir ao nicho e realmente ouvir sua comunidade. Mas isso não é necessariamente o caminho para um sucesso mais amplo.

Pelo menos, o Google+ pode se gabar da vitória frente àqueles que o declarou morto várias vezes. Não espere que isso mude muito.

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