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A fabricante de papel e celulose Suzano vai lançar nos próximos meses sua marca própria de papel higiênico. A empresa passou por uma reorganização recente, investiu R$ 540 milhões e agora está pronta para entrar no varejo brasileiro. A linha de papel higiênico, que ainda não tem um nome definido, deve chegar aos supermercados em janeiro de 2018.

Em uma reorganização recente, a Suzano criou uma divisão dedicada aos bens de consumo, com o objetivo de lançar uma marca própria de papel higiênico no varejo. A empresa também investiu R$ 540 milhões para renovar os equipamentos de duas fábricas e contratou executivos com passagens por multinacionais, como Unilever e Kimberly Clark.

Agora, ela já está quase pronta para estrear no varejo. A produção da linha de papel higiênico começa neste trimestre, ainda voltada para o atacado. Já os primeiros itens destinados para o varejo começarão a ser produzidos no fim do ano, com lançamento previsto para janeiro de 2018. A empresa deve decidir o nome da marca nos próximos meses.

Expansão

Segundo o presidente da Suzano, Walter Schalka, o mercado de papel higiênico será apenas o primeiro passo da estratégia de bens de consumo da companhia. "Buscaremos outras formas de rentabilizar os ativos que já temos", diz ele. A ideia é fazer investimentos relativamente baixos para criar novas opções de receita.

Após a linha de papel higiênico, a Suzano pretende lançar no varejo outros derivados de "tissue", como lenços de papel e guardanapos. Como o objetivo da companhia é lançar sua marca primeiramente nos mercados do Norte e do Nordeste, as fábricas que receberam o investimento para produzir papel "tissue" foram as de Mucuri (BA) e Imperatriz (MA).

Schalka diz que a divisão de consumo da Suzano poderá buscar outras alternativas de produtos para se relacionar diretamente com o consumidor. "Não somos ‘experts’ ainda, mas já vamos começar nesse setor jogando", diz ele. "O objetivo é que nossa nova marca chegue a milhões de residências."

Mercado de papel higiênico

Segundo a consultoria Euromonitor, o mercado de papel higiênico deve movimentar R$ 7,1 bilhões em 2017, com previsão de expansão de 1,8% sobre o resultado de 2016. As cinco principais marcas (Personal, Mili, Neve, Paloma e Sublime) somam 44% do setor - o que evidencia ainda uma pulverização.

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