Em publicação oficial em seu blog, o WhatsApp oficializou o objetivo de conectar consumidores a estabelecimentos comerciais. No Brasil, o Itaú Unibanco é o primeiro parceiro do aplicativo no programa piloto, que servirá para testar as funcionalidades antes de liberá-las a todos os interessados.
LEIA notícias de negócios e tecnologia
O texto (não assinado) diz que, embora a prática de se conectar a estabelecimentos comerciais via WhatsApp já seja algo corriqueiro, ela é “muito rudimentar”. O modelo de funcionamento do app contempla indivíduos e todas as ferramentas visam atender esse caso de uso. Para melhorar essas relações, o WhatsApp usará uma abordagem simples: “aplicar o que aprendemos ajudando as pessoas a se conectarem entre elas para ajudar as pessoas a se conectarem com os comércios que são importantes a elas”.
O comunicado reconhece que “negócios têm diferentes necessidades” e cita alguns segmentos que, presumivelmente, serão atendidos pelos perfis verificados: companhias aéreas, varejo online e bancos, que poderão enviar aos usuários “notificações úteis como horários de voo, confirmações de entrega e outras atualizações”.
No Brasil, o Itaú Unibanco é um dos primeiros parceiros do WhatsApp no programa piloto. Em nota, o banco informa que, num primeiro momento, “o projeto visa permitir o diálogo entre clientes digitais e os gerentes de suas contas”. Outras funcionalidades estão sendo estudadas, como o envio de notificações e alertas.
Ao todo, 50 funcionários de diversas áreas do Itaú Unibanco estão envolvidos no programa piloto, em contato direto com a matriz do WhatsApp no Vale do Silício.
WhatsApp para empresas
De acordo com vazamentos, os perfis de empresas no WhatsApp terão um selo de verificação, exibirão alertas obrigatórios de que são perfis corporativos, e poderão definir horários de atendimento e respostas automáticas. Tudo isso será gerenciado por um app especial, chamado WhatsApp Business e exclusivo para o Android.
Analistas acreditam que esse movimento fará o app gerar receita — atualmente, o Facebook, que detém o WhatsApp, não fatura diretamente com o app.
-
Exclusivo: AGU de Lula prepara pedido de suspensão ou dissolução do X
-
Comissão da Câmara aprova convite a Elon Musk para audiência sobre Twitter Files Brazil
-
Marco Civil da Internet chega aos 10 anos sob ataque dos Três Poderes
-
STF julga ações que tentam derrubar poder de investigação do Ministério Público
Deixe sua opinião