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A mudança de posto entre os paranaenses e os gaúchos no certame federativo de geração de renda não chegou a surpreender os analistas mais atentos. É fácil perceber, desde a segunda metade da década de 1990, flagrante perda de dinamismo econômico do Rio Grande do Sul, por causa da crônica crise financeira do tesouro estadual e da perda de confiança dos investidores potenciais, depois do rompimento dos contratos do governo estadual com a Ford e a General Motors.

PIB do Paraná ultrapassa o do RS em 2013 e é o quarto maior do país

Desempenho da economia do estado se apoiou na boa safra e na produção de energia

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Enquanto isso, o Paraná vivenciou dois encorpados ciclos de captura de projetos produtivos (1995-2000 e 2011-2014), capitaneados predominantemente pela iniciativa privada e voltados à ampliação e diversificação da matriz industrial, ambos explicados pela capacidade do Estado em multiplicar vantagens competitivas regionais para novos empreendimentos, por meio do restabelecimento de uma atmosfera de permanente diálogo com os atores produtivos, propício à recuperação e multiplicação dos negócios por essas paragens.

Não por acaso, segundo pesquisas estruturais, também efetuadas pelo IBGE, há mais de uma década o Paraná ocupa o quarto lugar no Brasil, nas variáveis representadas por valor da transformação industrial e das obras (públicas e privadas) executadas e receita bruta das atividades comerciais. Tais trunfos configuram enorme potencial a ser maximizado em condições de retomada do crescimento econômico da nação. Até porque, o Paraná não é uma ilha.

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