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Se a falta de concorrência costuma ajudar os empreendedores mais criativos, a falta absoluta dela pode até atrapalhar um novo negócio. Depois de passar 14 anos trabalhando com a implantação de sistemas de informática, a administradora Irene Loureiro decidiu abrir um negócio diferente. Por sugestão de um amigo, virou "personal organizer" – uma profissional contratada para organizar os espaços da casa ou do escritório dos clientes mais bagunceiros. Ela oferece seus serviços por etapas, organizando quartos, closets, banheiros, cozinhas ou escritórios.

A profissão é bem conhecida nos Estados Unidos e, no Brasil, tem força em São Paulo, mas ainda não em Curitiba. "Até gostaria de ter mais concorrência, pois assim nosso trabalho ficaria mais conhecido", diz. "Por ser uma atividade muito nova, muita gente resiste ao nosso trabalho." Mesmo assim, o negócio está indo bem. Desde janeiro Irene e a sócia Cristiane Rebello se dedicam exclusivamente à nova atividade. Além da divulgação boca-a-boca, eles montaram um plano estratégico, no qual preveem uma receita líquida de R$ 10 mil mensais – meta que pretendem atingir até 2010.

Mesmo em profissões mais "clássicas", a inovação é um elemento que gera um diferencial. Com grande experiência na área de implante capilar, a médica dermatologista Maria Angélica Muricy resolveu inovar e passou a oferecer implante de sobrancelhas em sua clínica.

As principais clientes são mulheres que, nas décadas passadas, aderiram à moda de tirar praticamente toda a sobrancelha e hoje querem recuperá-la. "Sempre participei de congressos internacionais que mostravam o transplante de sobrancelha como algo comum", diz. "Sentindo a demanda de clientes, decidi começar a realizar este tipo de cirurgia no Brasil." Angélica atende em Curitiba e também em São Paulo, onde, segundo ela, a procura é maior. (MRS)

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