Assim como já era esperado, a Petrobras anunciou a redução de seus investimentos para este ano e 2016. Com a queda na cotação do preço do petróleo e o aumento do dólar nos últimos meses, os investimentos previstos pela estatal em 2015 caíram dos US$ 28 bilhões para US$ 25 bilhões. Para 2016, o investimento previsto passou de US$ 27 bilhões para US$ 19 bilhões. Ou seja, a companhia cortou US$ 11 bilhões em novos investimentos.
“Na divulgação do Plano de Negócios e Gestão 2015-2019 (PNG 2015-2019) a companhia havia informado que a execução estaria sujeita a fatores de risco que poderiam impactar adversamente suas projeções, dentre os quais estão incluídas mudanças de variáveis de mercado, como preço do petróleo e taxa de câmbio”, informou a companhia em nota à Comissão de Valores Mobiliários.
Barril de petróleo
Pelo PNG, a estatal previa o preço do barril do petróleo a US$ 60 em 2015. No domingo (4), o barril fechou a US$ 49,15. Além disso, a estatal previa o barril do petróleo a US$ 70 para os anos entre 2016 e 2019. Além disso, a estatal previa câmbio a R$ 3,10 neste ano. Nesta segunda (5), o dólar fechou a R$ 3,90.
A estatal informou ainda, em comunicado, que manteve sua previsão de vender US$15,1 bilhões em ativos. Mas detalhou que, desse total, apenas US$ 700 milhões serão neste ano. O restante, US$ 14,4 bilhões, ficou para 2016. A empresa disse que “compromisso em atuar com disciplina de capital e rentabilidade”. Ela também manteve inaltera suas metas de produção previstas para esse ano, de 2,125 milhões de barris por dia.
-
Um guia sobre a censura e a perseguição contra a direita no Judiciário brasileiro
-
O “relatório da censura” e um momento crucial para a liberdade de expressão
-
Braço direito de Moraes no STF já defendeu pena de morte e é amigo de Val Marchiori
-
Três governadores e 50 parlamentares devem marcar presença no ato pró-Bolsonaro de domingo
Meta fiscal mais frouxa do governo Lula piora expectativas e mercado joga juros para cima
Rebaixamento da meta aumenta desconfiança sobre as contas do governo Lula
Incertezas do Brasil fazem exportador deixar dólar no exterior e elevam pressão sobre câmbio
FMI amplia projeção de crescimento do PIB brasileiro para 2024 e 2025
Deixe sua opinião