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Crescimento brasileiro foi menor do que a média mundial

O Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro, que é a soma de todos os bens e serviços produzidos no país, cresceu menos do que a média mundial.

O país também teve crescimento inferior ao da China (9,2%), Índia (6,9%), Coreia do Sul (3,6%), África do Sul (3,1%) e Alemanha (3%).

No entanto, o Brasil cresceu mais que países como os Estados Unidos (1,7%), a França (1,7%), o Reino Unido (0,8%), a Espanha (0,7%), Itália (0,4%) e Portugal (-1,5%).

Com alta superior à nacional, o Paraná obteve um crescimento de 4% em seu Produto Interno Bruto (PIB) de 2011, na comparação com o ano anterior. No mesmo período, a ampliação das contas brasileiras foi de 2,7%. Os números foram divulgados nesta terça-feira (6) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) e pelo Instituto Paranaense de Desenvolvimento Econômico e Social (Ipardes).

Em 2010, o crescimento do PIB paranaense havia sido de 8,3% e o brasileiro, de 7,5%.

PIB nacional cresceu 2,7% em 2011

Fatores que levaram ao esfriamento do PIB

Dilma culpa ricos por mau desempenho de emergentes

Em valores totais, o PIB do estado chegou a R$ 251,6 bilhões em 2011, enquanto os números brasileiros foram de R$ 4,143 trilhões. Assim, a participação do estado na produção nacional chegou a 6,07%, maior porcentual desde 2007.

Produção industrial tem forte crescimento

Os resultados paranaenses foram motivados pelo forte crescimento da produção industrial, que cresceu 7% no estado durante o ano passado. Foi a maior ampliação registrada no país em 2011. Naquele ano, os números nacionais ficaram próximos à estagnação, com a ampliação de 0,3%.

Entre os setores industriais que puxaram o crescimento do estado, estão os veículos automotores (que cresceu 29,9%, na comparação entre 2011 e 2010), seguido por máquinas, aparelhos e materiais elétricos (com 13,9%) e refino de petróleo e álcool (12,1%).

O comércio varejista também apresentou bons resultados no Paraná. Em 2011, o segmento cresceu 8,8%, sendo impulsionadas pelas vendas de móveis e eletrodomésticos (que foram ampliadas em 16,9%), de produtos farmacêuticos e de perfumaria (16,5%) e materiais de construção (12,1%). Também no ano passado, o crescimento do varejo no Brasil foi de 6,6%.

PIB nacional cresceu 2,7% em 2011

O Produto Interno Bruto (PIB) do Brasil registrou aumento de 2,7% em 2011 na comparação com 2010, informou nesta terça-feira (6) o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). O resultado veio dentro do intervalo das estimativas dos analistas consultados pelo AE Projeções, que esperavam uma expansão entre 2,60% a 3%, e ficou abaixo da mediana projetada de 2,80%. Segundo o instituto, o PIB de 2011 em valores correntes somou R$ 4,143 trilhões.

O PIB registrou aumento de 0,30% no quarto trimestre de 2011 contra o terceiro trimestre do mesmo ano. Voltar

Vários fatores levaram ao enfraquecimento do PIB

Uma combinação de fatores importantes levou ao enfraquecimento da economia brasileira em 2011, nas palavras do coordenador da Coordenação de Contas Nacionais do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), Roberto Olinto. Segundo ele, resultados desfavoráveis na indústria, principalmente no segmento da transformação; turbulências no cenário internacional e um menor ímpeto no consumo das famílias foram alguns dos fatores que influenciaram o PIB do ano passado.

No caso do cenário internacional, Olinto lembrou as sucessivas crises nos países da zona do euro no ano passado, além de sinais de alarme na economia norte-americana. Isso, na prática, conduziu a um desempenho menos favorável nas exportações brasileiras que têm a Europa como destino.

No âmbito interno, o especialista lembrou que a economia brasileira, além das incertezas internacionais, teve de lidar com o combate ao avanço de preços, além de possibilidades de impacto cambial na economia doméstica. "Tivemos, então, a economia brasileira tendo que se organizar dentro deste cenário de incerteza internacional", resumiu. Voltar

Dilma culpa ricos por mau desempenho de emergentes

A crise na Europa e nos Estados Unidos e, ao mesmo tempo, os remédios usados até aqui para enfrentá-la, são as razões pelas quais os países emergentes, como o Brasil, estão enfrentando reduções no ritmo de crescimento do Produto Interno Bruto (PIB). A análise é da presidente Dilma Rousseff, feitas na segunda-feira (5), em Hannover, na Alemanha, ao término de um encontro com a chanceler Angela Merkel. Para Dilma, a turbulência econômica desaquece os países emergentes, que ainda enfrentam o "tsunami monetário", causador de valorização artificial do câmbio e perdas na balança comercial.

As declarações foram feitas durante rápida entrevista coletiva ao final de uma visita à feira de tecnologia de Hannover. Descrevendo o teor das reuniões bilaterais realizadas com Merkel Dilma reiterou as críticas ao excesso de liquidez promovido pelo Banco Central Europeu (BCE) e pelo Federal Reserve (Fed), o banco central dos EUA, desde o início da crise, em 2008. Só a autoridade monetária europeia despejou no sistema financeiro um total de 1 trilhão de euros em dois megaempréstimos subsidiados aos bancos, entre dezembro e março. Voltar

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