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Mesmo pessoas cuja fama vem apenas das redes sociais, sem passado artístico na TV ou no palco, arrecadam quantias enormes. | Pixabay/
Mesmo pessoas cuja fama vem apenas das redes sociais, sem passado artístico na TV ou no palco, arrecadam quantias enormes.| Foto: Pixabay/

O Centro Universitário Brasileiro (Unibra), antiga Faculdade IBGM, divulgou no mês passado que passará a oferecer graduação em Digital Influencer. A modalidade terá turmas a partir de janeiro de 2018 e foi divulgada juntamente com outros novos cursos, como Design de Moda e Serviço Social.

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Com dois anos de duração, o bacharelado entregará diplomas com a intitulação Tecnólogo em Digital Influencer. O conteúdo do programa é descrito da seguinte maneira: “oferecer pensamento estratégico e de mercado para que as influenciadoras e os influenciadores digitais possam desenvolver seus negócios pessoais, municiando-os com ferramentas de Marketing e Comunicação Digital para conquistarem relevância, audiência e rentabilização”.

Formados pelo programa, de acordo com a instituição, poderão trabalhar em funções como Planejamento Estratégico de Marketing e Comunicação Digital; Gestão de Mídias Sociais; Técnico de Vídeo e Escrita. Em outras palavras: não será necessariamente um curso para aqueles que estão na frente das câmeras. 

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Credenciada pelo MEC em maio deste ano, a Unibra ganhou autonomia, válida por 5 anos, para a criação de mais cursos a partir desse aval. Até então, oferecia 24 cursos de graduação – agora, esse número cresce para 34.

Procura pelo curso pode ser grande

Uma pesquisa nos Estados Unidos revelou, em dezembro do ano passado, que 84% dos profissionais de marketing possuíam intenção de executar pelo menos uma campanha de marketing através de contas de personalidades influentes nas redes sociais.

Esse investimento não é desprezível. Segundo levantamento divulgado em julho, a cantora pop Selena Gomez, dona da conta mais cara do mundo no Instagram, arrecada US$ 550.000 por postagem paga na rede social. 

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Mesmo pessoas cuja fama vem apenas das redes sociais, sem passado artístico na TV ou no palco, arrecadam quantias enormes: Huda Kattan, YouTuber de beleza, cobra US$ 18 mil para cada publicação no Instagram – sem contar as outras redes sociais, parcerias, livros, produtos e diversos formatos que Influencers exploram para ganhar dinheiro através de sua imagem.

Em março, o brasileiro Whindersson Nunes estava na lista dos YouTubers mais populares do mundo, com mais de 17 milhões de inscritos no canal. Atualmente, esse número está em 22,5 milhões. 

Para atender essa demanda, já existem agências de publicidade totalmente especializadas nesse mercado, como a Acorn. No Brasil, agências de Mídias Sociais também estão ficando cada vez mais comuns.

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Pioneira? Não no mundo

A graduação em Digital Influencer não é uma ideia totalmente original. A Yiwo Industrial and Commercial College (YWICC), na China, tem um curso de três anos de mesma terminologia, e a primeira turma com 33 pessoas, composta majoritariamente por mulheres, já iniciou os estudos. 

Voltada para o segmento de internet local, a grade horária chinesa é um tanto diferente da brasileira. Há aulas como maquiagem, desfile de passarela, performance de dança, cultivo estéyico e sensibilidade fashion. Temas semelhantes aos abordados pela Unibra, como Relações Públicas, também fazem parte do currículo. 

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