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Satya Nadella, CEO da Microsoft há três anos, revela o princípio que norteia sua atuação com a equipe. | Johannes Marliem/Creative Commons 2.0/
Satya Nadella, CEO da Microsoft há três anos, revela o princípio que norteia sua atuação com a equipe.| Foto: Johannes Marliem/Creative Commons 2.0/

O CEO da Microsoft, Satya Nadella, assumiu o cargo há três anos e a combinação de liderança eficaz e movimentos de negócios eficientes consolidam a companhia cada vez mais.

Segundo o Business Insider, Nadella afirma que o livro Mindset, da psicóloga formada em Stanford Carol Dweck, é a inspiração para a cultura que ele vem tentando construir na Microsoft.

A editoria de Livre Iniciativa da Gazeta do Povo falou da obra no último mês de março. Basicamente, Carol investigou como o poder de nossas crenças, conscientes e inconscientes, é capaz de moldar decisões e atitudes em várias áreas da nossa vida e concluiu que existem, de maneira muito resumida, dois tipos de pensamento: o fixo e o voltado para o crescimento (em inglês, fixed/growth mindset).

Entenda melhor os estudos de Carol Dweck no infográfico abaixo

”Eu comecei a ler não no contexto de negócios, mas no contexto da educação dos meus filhos”, conta Nadella. “A autora descreve uma metáfora simples de crianças na escola. Uma delas é a “sabe-tudo” e a outra é a “aprende-tudo”. O segundo garoto [que tem o tipo de pensamento voltado para o crescimento] é sempre melhor do que o primeiro [de pensamento fixo], mesmo que o garoto “sabe-tudo” tenha capacidade muito mais inata”, explica Nadella.

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“Voltando aos negócios: Se isso se aplica a meninos e meninas em uma escola, acho que também se aplica a CEOs como eu, e organizações inteiras, como a Microsoft”, afirma.

Ou seja, o conselho de Nadella é que você seja uma pessoa do tipo “aprende-tudo”. Na Microsoft, ele tentou implementar essa cultura de forma simples. “Toda vez que alguém tem uma ideia, chamamos de hipótese. Em vez de dizer ’tenho uma ideia’, o funcionário diz que tem ‘uma nova hipótese’ e a partir disso vamos testá-la, ver se é válida e analisar com que rapidez podemos implantá-la. Se não for válida, passamos para a próxima”, conta.

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Ele acredita que não há mal em reivindicar o fracasso, se a hipótese não funcionar. “Para mim, ser capaz de chegar a novas formas de fazer as coisas, novas formas de enquadrar o que é um fracasso e o que é um sucesso acontece através de uma série de falhas, uma série de testes de hipóteses”, afirma.

Entenda melhor os estudos de Carol Dweck no infográfico abaixo:

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