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Uma experiência da consultoria Michael Page com crianças no Reino Unido mostrou quais são as principais profissões dos sonhos de meninos e meninas no país. O estudo revelou que, enquanto a ocupação mais almejada pelas garotas é a de professora, a maioria dos garotos sonha ser jogador de futebol.

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A pesquisa teve como base as respostas de 100 crianças entre sete e 11 anos. Cada uma delas recebeu um papel para desenhar o que queriam ser quando crescessem e por meio deste levantamento foi possível identificar as 10 funções mais presentes no imaginário infantil.

Estereótipos

O diretor executivo da Michael Page no Reino Unido, Oliver Watson, voltou a atenção do estudo para a visão ainda estereotipada da meninada no que se diz respeito à divisão sexual do trabalho. Se, por um lado, as escolhas das meninas estavam relacionadas a atividades colaborativas (professoras, enfermeiras e veterinárias) e ao entretenimento (musicistas e artistas), os desenhos dos meninos representavam carreiras ligadas a autoridade (bombeiros e polícia) e ao esporte (jogadores de futebol, pilotos de rali e jogadores de rugby).

Ainda segundo a pesquisa, quatro a cada cinco crianças imaginaram banqueiros como homens e enfermeiras como mulheres. Para Oliver, os desenhos conseguiram ilustrar a importância de se abordar a diversidade na infância – com bons questionamentos, seria possível ampliar perspectivas de atuação no mercado desde cedo, defende. “À medida que as crianças vão crescendo, tendem a dissociar as profissões dos gêneros. Mas, é fundamental já incentivarmos a diversidade e a inclusão na escola e no mundo do trabalho”, diz Oliver.

Ranking

As outras profissões mais queridas pelas meninas foram a de veterinária, cientista, designer, dançarina, enfermeira, cabelereira, ginasta, padeira e artista.

Para os meninos, a primeira opção veio seguida de policial, cientista, designer, explorador, bombeiro, paleontólogo, piloto, piloto de rally e jogador de rugby.

De olho no futuro

Mas será mesmo que as pessoas seguem seus sonhos de criança? Um estudo recente do Linkedin revelou que ao menos 30% dos profissionais, sim. A pesquisa foi feita com 8 mil pessoas de 17 países e mostrou que, entre os que mudaram de rumo, 43,5% acabaram se interessando por outras áreas no meio do caminho.

O Linkedin também elencou a lista de ocupações mais almejadas na infância dos seus usuários. A profissão de professor foi a mais citada nos Estados Unidos e no Canadá. No Brasil, a campeã foi a de engenheiro, também a mais mencionada na Índia, Singapura, Indonésia e Suécia.

Na França, na Áustria e na Austrália, a mais desejada foi a de piloto de avião ou helicóptero. Na África do Sul e na Nova Zelândia, a maioria revelou ter sonhado com funções relacionadas à área da saúde, como médicos e enfermeiros. A profissão de cientista foi a mais lembrada na Alemanha e em Hong Kong.

Em um recorte do estudo, que leva em conta somente as opções apresentadas nos Estados Unidos, também foi possível verificar uma forte influência de estereótipos de gênero. As cinco queridinhas dos meninos eram: atleta, piloto, cientista, advogado e astronauta. As apontadas pelas meninas foram: professora, veterinária, escritora ou jornalista, médica ou enfermeira e cantora.

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