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A gigante automobilística General Motors (GM), líder mundial do setor, anunciou nos Estados Unidos que deverá fechar três fábricas no país e várias outras linhas de montagem até 2008, além de promover demissões que poderão chegar a 30 mil, equivalentes a 9% do quadro total de funcionários.

O objetivo da empresa é tentar estancar perdas anuais que somam bilhões de dólares. O anúncio foi feito nesta segunda-feira pelo presidente e diretor executivo da empresa, Rick Wagoner. No iníco deste ano, Wagoner já havia antecipado planos para reduzir a produção com vistas à adequação da capacidade à demanda esperada para 2008.

Ele ressaltou que as demissões - que deverão proprocionar uma economia de US$ 7 bilhões até o fim de 2006 - fazem parte de um programa de quatro pontos para tornar a companhia, novamente, rentável. A GM já acumula prejuízos de US$ 4 bilhões este ano.

Com dificuldades para enfrentar os altos custos de planos de saúde e o aumento dos preços de matérias-primas, a GM vem perdendo mercado nos EUA para concorrentes estrangeiros, com redução nas vendas de veículos maiores e mais lucrativos, que estão perdendo popularidade devido à alta dos combustíveis.

As fábricas a serem fechadas são as de Oklahoma - que produz veículos utilitários de médio porte -, em Ontario, no Canadá, de Pittsburgh e Portland, em Oregon; e de Lansing, em Michigan. Todas deverão desativadas em 2006. A de Doraville, na Georgia, deverá ser fechada até 2008. As novas desativações se somam a outras três unidades já eliminadas pela GM, este ano, em Michigan e Baltimore.

Ainda de acordo com informações divulgadas nesta segunda-feira, a companhia pretende transferir parte de sua produção para países com mão-de-obra mais barata e aumentar a produtividade das fábricas nos EUA. A companhia espera realizar boa parte da dispensas por meio de programas de aposentadoria antecipada.

O fechamento das fábricas, no entanto, não ocorrerá antes de 2007, quando chega ao fim o acordo feito pela empresa com o sindicato do setor automobilístico americano, United Auto Workers (UAW), e que impede esse procedimento.

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