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A produção de veículos na fábrica da Renault, em São José dos Pinhais, na região metropolitana, está parada desde a tarde de segunda-feira (24). Desta vez não se trata de uma greve dos metalúrgicos da empresa. A paralisação é de aproximadamente 650 trabalhadores da empresa CSI Logística, que entraram em greve por tempo indeterminado na segunda-feira (24). Eles são funcionários da terceirizados da Renault.

Esses 650 colaboradores são responsáveis por transportar peças do depósito da montadora até a linha de montagem.

Segundo Robson de Oliveira da Silva, diretor da Força Sindical, o trabalho na Renault ocorre no sistema "just in time", ou seja, as peças são transportadas de acordo com a demanda de produção. Dessa forma, como o trabalho de logística está parado, isso também afetou a produção.

De acordo com a assessoria de imprensa da Renault, a greve afetou o segundo turno da produção da fábrica na segunda-feira e também a da manhã dessa terça-feira. Cerca de 750 veículos por dia são produzidos na montadora. Os metalúrgicos da Renault estavam na fábrica aguardando um acordo entre os terceirizados e a CSI Logística para retomar a produção dos veículos.

Reivindicações

A CSI Logística ofereceu abono de R$ 2 mil e reajuste salarial de 8%, segundo o Sindicato dos Trabalhadores nas Empresas de Transportes Rodoviários (Sintracarp). Os funcionários terceirizados da Renault reivindicam abono de R$ 3 mil e concordaram com o reajuste salarial.

Além da Renault, a CSI Logística também presta o mesmo serviço para a Volkswagen e para a New Holland. Os colaboradores terceirizados da Volkswagen aceitaram a proposta da CSI. Já os da New Holland aguardam o desfecho da negociação com relação à Renault.

Metalúrgicos da Renault

Os metalúrgicos da Renault estiveram em greve entre 14 e 19 maio por causa da negociação sobre a Participação nos Lucros e Resultados (PLR). Os trabalhadores da Renault, em São José dos Pinhais, na região metropolitana, aceitaram a proposta da empresa de PLR no valor de R$ 9 mil, com o pagamento da primeira parcela de valor de R$ 4.750 até o fim de maio. A segunda parcela será paga em fevereiro de 2011.

De acordo com o Sindicato dos Metalúrgicos da Grande Curitiba (SMC), os trabalhadores alcançaram o valor pretendido. Além disso, foram retiradas as metas de crescimento no mercado interno e de produção de 180 mil veículos em 2010 e isso fez com que os colaboradores da Renault encerrassem o movimento.

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