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Qualidade da banda larga brasileira de quarta geração (53%) está abaixo de diversos países da América Latina, como Uruguai (81%), Peru (66%), México e Bolívia, ambas com 61%, além de Colômbia (59%). | Antônio More/Gazeta do Povo
Qualidade da banda larga brasileira de quarta geração (53%) está abaixo de diversos países da América Latina, como Uruguai (81%), Peru (66%), México e Bolívia, ambas com 61%, além de Colômbia (59%).| Foto: Antônio More/Gazeta do Povo

Quem tem um celular 4G na mão já percebeu que nem sempre a conexão é tão rápida quanto a anunciada nos comerciais. A percepção ocorre porque a rede de alta velocidade no Brasil só funciona, em média, metade (53%) do tempo, revela estudo da consultoria OpenSignal, que mede a conexão de banda larga móvel no mundo.

Segundo dados da consultoria, o Brasil está abaixo de diversos países da América Latina, como Uruguai (81%), Peru (66%), México e Bolívia, ambas com 61%, além de Colômbia (59%). Os países da região estão bem longe dos primeiras colocados, como Coreia do Sul, com 97%, e Japão (90%).

“Parte da razão para que o sinal de 4G (LTE) seja escasso no Brasil é porque as empresas não investem de forma tão agressiva quanto nos outros países. O 4G foi lançado há alguns anos no Brasil e a disponibilidade (cobertura) ainda é relativamente baixa em relação a outros países da América do Sul. Porém, é muito mais fácil construir uma rede em países menores do que em um país como o Brasil. De forma geral, a crise econômica pode afetar os investimentos em rede”, disse Kevin Fitchard, analista da rede OpenSignal.

O especialista cita ainda outro aspecto importante. Ele explica que a rede 4G foi construída em frequências mais altas (de 1.800 MHz e 2.600 MHz), que permitem coberturas mais curtas. Já em países como os Estados Unidos, onde a disponibilidade de 4G é de 81%, é utilizada faixa de 700 MHz. “A boa notícia é que as empresas brasileiras já estão construindo suas redes em 700 MHz. A frequência permite alcançar mais pessoas.”

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