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O Global Entry é destinado a viajantes frequentes – como executivos | Carlos Severo/Fotos Públicas
O Global Entry é destinado a viajantes frequentes – como executivos| Foto: Carlos Severo/Fotos Públicas

Os presidentes Dilma Rousseff e Barack Obama anunciaram nesta terça (30) em Washington que o Brasil participará do programa Global Entry, que agiliza a entrada de viajantes frequentes nos EUA, ainda a partir do primeiro semestre de 2016.

O programa, porém, não dispensa os viajantes de visto.

“Os chefes de Estado manifestaram satisfação com a decisão do governo brasileiro de participar do programa ‘Global Entry’. Expressaram, ademais, o compromisso de tomar as medidas necessárias para concretizar a participação do Brasil no programa ‘Global Entry’ até a primeira metade de 2016”, diz o comunicado conjunto emitido enquanto os líderes se encontravam no Salão Oval.

O Global Entry é destinado a viajantes frequentes – como executivos. Quem ingressa no programa não é liberado do visto, mas passa por autoridades alfandegárias de forma mais agilizada, a partir de guichês eletrônicos. Ainda é preciso, entretanto, concluir negociações de detalhes, que os dois países se comprometeram a cumprir para por em prática o acordo.

Brasil e Estados Unidos assinam plano para facilitar comércio bilateral

Previsão é que o acordo esteja pronto para ser colocado em prática em meados de 2016

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Negociação

Brasil e EUA não evoluíram nas negociações para liberar os turistas brasileiros da necessidade de visto, uma intenção antiga, mas ainda sem horizonte para se tornar concreta.

“Os presidentes comprometeram-se a trabalhar conjuntamente para que se cumpram os requisitos tanto do programa de dispensa de vistos dos Estados Unidos quanto da legislação brasileira correspondente, de modo a permitir viagens sem vistos de cidadãos brasileiros e norte-americanos entre os dois países”, diz o texto conjunto, aludindo ao “visa waiver”. Não há nenhuma menção a prazos.

O Brasil está prestes a cumprir a meta de ter apenas 3% das solicitações de vistos recusadas pelos EUA. Há outros detalhes sobre os quais os dois países trabalham, contudo, como o compartilhamento de informações sobre os viajantes.

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