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O grupo petroquímico Ultrapar teve lucro líquido de 386,6 milhões de reais no primeiro trimestre, alta de 55 por cento ante igual etapa de 2014.

O resultado operacional do grupo petroquímico, medido pelo lucro antes de impostos, juros, depreciação e amortização (Ebitda, na sigla em inglês), foi de 986,6 milhões de reais no período, montante 41 por cento maior na comparação anual.

A receita líquida cresceu nove por cento no comparativo anual, para 17,4 bilhões de reais.

Os dados ainda não incluem os efeito de um incêndio em parte de um terminal da Ultracargo em Santos (SP), que durou 9 dias e afetou seis taques de etanol e gasolina, que representavam 4 por cento da capacidade da Ultracargo no país. Operações suspensas da companhia pela prefeitura do município correspondem a 185 mil metros cúbicos, 22,5 por cento da capacidade da Ultracargo.

Na divisão Ipiranga, que tem uma rede de postos de combustíveis, o volume vendido para veículos leves cresceu 5 por cento ano a ano, enquanto o de diesel caiu 3 por cento. A Ipiranga foi favorecida pelo forte controle das despesas administrativas, que subiram apenas 3 por cento ano a ano.

Na Oxiteno, de produtos químicos, o volume de vendas de 175 mil toneladas foi 8 por cento menor no comparativo anual.

A Ultragaz teve volume vendido 3 por cento maior. A armazenagem média da Ultracargo subiu 5 por cento, também na comparação com 12 meses antes. E a Extrafarma, de fármacos, teve receita bruta de 338 milhões de reais, alta de 78 por cento.

Dívida

A dívida líquida da Ultrapar no fim de março era de 5 bilhões de reais, subindo ante os 4,3 bilhões um ano antes, devido sobretudo ao efeito da alta do dólar sobre o real e à alta da Selic sobre a dívida doméstica. Mas a relação sobre Ebitda permaneceu em 1,4 vez.

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