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Lojas  sofrem com falta de bens. | Marco Bello/Reuters
Lojas sofrem com falta de bens.| Foto: Marco Bello/Reuters

O slogan “encontre o que você está procurando”, que se lê no conhecido site latino-americano de comércio eletrônico Mercadolivre.com, não será mais tão verdadeiro na Venezuela.

O governo do país, que mantém um sistema duro de controle de câmbio e preços, decidiu estender sua regulação ao portal líder de comércio eletrônico da região, com a intenção de evitar que se comercializem bens escassos entre pessoas a preços maiores.

As autoridades venezuelanas ordenaram que o portal limite suas vendas de determinados produtos. No Mercadolivre.com do país, os venezuelanos ainda têm a opção de oferecer ou conseguir, sem restrições, desde remédios até baterias para automóveis, produtos escassos na nação petrolífera desde que suas importações encolheram com a redução da receita gerada com a venda de petróleo.

Mas o governo venezuelano ordenou aos proprietários do site que impeçam a compra e venda de pneus, baterias, medicamentos e alguns bens que têm seus preços regulados por órgãos oficiais.

“Se não regularmos, como temos que fazer, para proteger o povo e evitarmos mercadores falsos, não haverá possibilidade desse tipo de instrumento existir na Venezuela”, disse o vice-presidente Jorge Arreaza.

Ele informou que os porta-vozes da companhia argentina “manifestaram disposição e compromisso para cumprir com as normas”.

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