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Cade exigiu retirada de produtos para aprovar fusão com a Sadia. | Daniel Castellano /Gazeta do Povo
Cade exigiu retirada de produtos para aprovar fusão com a Sadia.| Foto: Daniel Castellano /Gazeta do Povo

A marca Perdigão, que saiu de cena em algumas categorias em 2012, fortalecerá a sua presença nas gôndolas a partir desta quinta-feira (2). Produtos que tiveram as vendas suspensas por determinação do Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) para aprovar a fusão entre Sadia e Perdigão, dando origem à BRF, agora voltam a ser comercializados. Entre eles, itens da categoria de presuntos e apresuntados, linguiças, carne suína (picanha, paleta defumada e pernil, entre outros), além da linha de produtos natalinos.

A Perdigão voltará com um posicionamento de marca semelhante ao adotado antes da suspensão das vendas, com preços mais baixos do que os produtos da marca Sadia, líder na venda de alimentos processados. “Os preços vão depender da categoria e da região do país, mas, em média, serão mais baixos que os da marca Sadia. Com a Perdigão, pretendemos tornar o nosso portfólio mais acessível ao consumidor”, disse Rafael Ivanisk, diretor nacional de vendas da BRF.

Lácteos

A BRF concluiu a venda da sua divisão de lácteos para a Lactalis do Brasil. O valor da transação foi de R$ 2,1 bilhões. A operação estabelece a venda de 100% das ações de emissão da Elebat Alimentos, sociedade na qual foram contribuídos os direitos e obrigações relativos à divisão de lácteos da BRF, que inclui as marcas Elegê e Batavo.

A Perdigão deve concorrer com a Seara, marca que pertence à JBS e ganhou relevância nos últimos anos. Ivanisk, no entanto, evita comparações. “Os preços de Perdigão não foram feitos em comparação com a Seara. Eles tiveram como referência a marca Sadia”, afirmou.

Além dos produtos que estão voltando ao varejo, cuja comercialização foi suspensa durante três anos, a Perdigão tem outros itens que devem retornar às prateleiras em 2016 e 2017. Para a categoria de salames, a restrição imposta é de quatro anos. Já para lasanhas, pizzas congeladas, quibes, almôndegas e frios saudáveis, a proibição tem duração de cinco anos.

Desde 2012, quando as restrições do Cade entraram em vigor, a marca Perdigão continuou em pratos prontos, salsichas e mortadelas, entre outros.

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