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 | Debora Mariotto Alves/Gazeta do Povo/Arquivo
| Foto: Debora Mariotto Alves/Gazeta do Povo/Arquivo

A ocupação da Unespar Paranaguá teve início no dia 13 de outubro, após uma reunião tumultuada entre os alunos da instituição. Parte dos acadêmicos decidiu pela ocupação e outro grupo, que não aceitou a decisão, criou um abaixo-assinado na internet para que outros alunos, também contrários a ocupação, se posicionem.

A mobilização pela desocupação já está com 193 assinaturas, sendo que o campus tem cerca de dois mil alunos. “Este movimento está totalmente voltado a assuntos que não vão ter impacto algum a nossa universidade ou ao ensino superior, que seria alteração do currículo básico da educação pelo governo federal”, argumenta Gabriel Alcântara da Silva, aluno do 4.º ano de Administração.

Ele avalia também que a medida “prejudica um direito básico, previsto na constituição, o de estudar”, além de acarretar problemas ao calendário acadêmico. Além disso, os alunos contrários a ocupação afirmam que não houve debate com a comunidade acadêmica antes de a ocupação ser confirmada.

Já o grupo da Ocupa Unespar afirma que houve uma reunião entre os cursos e que a maioria votou pela ocupação. A organização diz que a ocupação aborda, além das pautas nacionais – a PEC 241 e a MP do ensino médio –, alguns problemas estaduais, como o corte de verbas e a falta de estrutura no campus. “As pessoas que estão contra a ocupação estão no direito delas, da mesma forma que nós estamos no direito de estar ocupando”.

Cerca 500 pessoas tem passado todos os dias pela universidade para participar dos debates e seminários que estão sendo realizados no local.

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