• Carregando...
De acordo com um artigo publicado recentemente, algumas instituições estariam tentando proibir que as crianças tenham melhores amigos | Pixabay.
De acordo com um artigo publicado recentemente, algumas instituições estariam tentando proibir que as crianças tenham melhores amigos| Foto: Pixabay.

Uma pré-escola nos Estados Unidos proibiu o uso da expressão “melhor amigo” entre as crianças. O caso foi relatado pela mãe de uma aluna de quatro anos que teria chegado em casa chateada por não poder chamar nenhum colega de “melhor amigo”. 

“Quando perguntei para ela o que tinha acontecido, ela contou que estava muito triste com o que a professora fez naquele dia”, disse a mãe, Christine Hartwell, ao jornal local Bonston 25 News

O caso ocorreu na escola de educação infantil Pentucket Workshop Preschool em Georgetown, Massachusetts. De acordo com Hartwell, não há diretrizes sobre isso no “Manual dos Pais” da escola. 

LEIA TAMBÉM: Escolas tentam proibir que crianças tenham “melhores amigos” porque frase não seria inclusiva

A decisão foi comunicada por meio de uma carta escrita pelo diretor da instituição, explicando que o uso da expressão poderia causar exclusão entre as crianças. 

“Tem sido a nossa experiência (que abrange décadas) que o uso do termo ‘melhor amigo’, mesmo quando de forma amorosa, pode levar outras crianças a se sentirem excluídas [...] o que pode levar à formação de ‘panelinhas’”, diz a carta. 

Histórico

A escola segue uma tendência presente nos EUA e na Europa. De acordo com artigo publicado recentemente no U.S News and World Report, algumas instituições estão tentando proibir que as crianças tenham melhores amigos.

LEIA MAIS: Contra atiradores, escola protege alunos e professores com pedras

“Mesmo se uma escola proibir as crianças de usarem a frase ‘melhor amigo’, algumas delas ainda terão uma pessoa com a qual elas se sentem mais conectadas. E isso será óbvio para todo mundo: essas duas crianças são mais próximas uma da outra do que de outros colegas”, diz Katherine Timpf, em artigo no National Review Online

“Toda pessoa que já existiu conhece alguma pessoa que ela gosta mais do que as outras pessoas. Isso é normal e não mudará – principalmente não com algo tão simples quanto se recusar a chamar as coisas pelo que elas realmente são”, completa. 

0 COMENTÁRIO(S)
Deixe sua opinião
Use este espaço apenas para a comunicação de erros

Máximo de 700 caracteres [0]