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Embora a Educação exija reformas estruturais e de longo prazo, há ações de pequeno ou médio porte que podem contribuir para mudanças importantes em poucos anos. Esse foi o tema da mesa redonda que reuniu cinco gestores da Educação na última palestra do primeiro dia do Salamundo 2013.

A primeira experiência foi compartilhada pela atual secretária municipal do Rio de Janeiro, Claudia Costin, que citou a criação de um único currículo para todas as escolas da cidade e uma avaliação permanente dos alunos, "não para apontar culpado, mas para retroalimentar o processo educacional".

Saiba como foi o primeiro dia do Salamundo 2013.

No município do Rio, que está em quarto lugar no ranking das capitais com os melhores índices no Ideb (índice de Desenvolvimento da Educação Básica), os alunos são avaliados no fim do primeiro ano, para que se ateste que foram alfabetizados, no terceiro, quarto, sétimo e nono anos. "Também criamos as Escolas do Amanhã, localizadas em comunidades vulneráveis, que recebem recursos adicionais, com equipes de saúde em casa escola e um laboratório de ciência em cada sala", diz a secretária.

A importância de se realizar eleições e capacitação para diretores foi destacada pela ex-secretária de Educação do estado de Goiás e ex-deputada federal Raquel Teixeira, que instituiu um curso para todos os professores que quisessem se candidatar à diretoria. "Os três primeiros colocados tinham o direito de se candidatar. O objetivo era atestar o espírito de liderança deles e passar uma lição cívica para os alunos". Outro "case" de sucesso mostrado na palestra foi o de Foz do Iguaçu, que possui três das 10 melhores escolas públicas do Brasil, e as 5 melhores escolas públicas do Paraná. A escola com a melhor nota do país, com 8,6, também é de Foz. O palestrante foi o ex-prefeito da cidade, Paulo MacDonald, que contou como fez para conseguir o feito: no caso, afirmou que se cada escola melhorasse o índice anterior em 25%, todos os servidores ganhariam um 14.º salário – do professor e diretor à merendeira, porteiro e vigilante. "Houve uma corrida para fazer os índices subirem".

De acordo com MacDonald, a evasão escolar foi o fator cujo índice mais surpreendeu. Nos anos anteriores a 2012, ela variava entre 400 e 500 alunos que desistiam da escola. Em 2012, a evasão foi de apenas três alunos - que pararam de ir às aulas porque faleceram naquele ano.

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