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Estudo realizado na Universidade de Stanford analisou 7,8 mil respostas de adolescentes de 12 estados nos EUA | Pixabay/
Estudo realizado na Universidade de Stanford analisou 7,8 mil respostas de adolescentes de 12 estados nos EUA| Foto: Pixabay/

Os “nativos digitais” são capazes de passar rapidamente do Facebook para o Twitter, enquanto ao mesmo tempo postam uma selfie no Instagram. Mas quando se trata de avaliar uma informação recebida pelas mídias sociais e sites, os jovens são facilmente enganados.

Esse é o resultado de uma pesquisa realizada na Universidade de Stanford com 7,8 mil respostas de estudantes de ensino fundamental, médio e dos primeiros anos do ensino superior nos Estados Unidos, de diferentes camadas sociais.

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Os pesquisadores esperavam que os estudantes fossem capazes de análises críticas simples, como, dos 11 aos 15 anos, soubessem distinguir uma notícia de um texto publicitário. Ou, no ensino médio (16 a 18 anos), que os alunos que leem sobre leis que regulam a indústria de armas notassem que um dos gráficos publicados sobre o tema teve sua origem em uma entidade de ação política de proprietários de armas. Ou ainda, nos primeiros anos de faculdade, que os alunos questionassem uma informação e se perguntassem quem estaria por trás de um site que apresenta a defesa de apenas um lado de uma questão polêmica. Mas nada disso aconteceu.

“Fomos surpreendidos pela falta de preparação dos alunos”, escreveram os autores do levantamento no resumo executivo da pesquisa.

Depois do estudo, o grupo de professores desenvolveu uma série de lições no ensino superior de “raciocínio cívico on-line”. Em outras palavras, são aulas sobre como aprender a reconhecer e avaliar aquilo que aparece na internet: a confiabilidade dos sites, o contexto das informações e a importância da comparação com outras fontes.

“Nunca tivemos tanta informação ao alcance dos dedos. Se essa facilidade nos tornará mais inteligentes e melhor informados ou mais ignorantes e com visão estreita, dependerá da nossa consciência disso e da nossa resposta educacional a esse cenário”, apontaram os pesquisadores.

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