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Da sala de aula para casa:  ginásio e piscina ainda são raridade  | ANIELE NASCIMENTOANIELE NASCIMENTO
Da sala de aula para casa:  ginásio e piscina ainda são raridade | Foto: ANIELE NASCIMENTOANIELE NASCIMENTO

A importância do esporte na escola é consenso entre especialistas. A prática desportiva melhora não só a condição física, mas também o desenvolvimento cognitivo dos estudantes. Uma pesquisa divulgada nesta quarta-feira pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), entretanto, mostra que o Brasil ainda tem um longo caminho a percorrer: apenas 27,3% das cidades brasileiras têm alguma escola municipal com campo de futebol, ginásio, piscina ou pista de atletismo. Ao todo, 1.521 dos 5.570 municípios cumprem o requisito.

Mesmo dentro desse grupo, outros números chamam atenção. Existem somente 265 piscinas e 43 pistas de atletismo mantidas pelas redes municipais de educação. Há ainda  611 campos de futebol e 3.270 ginásios.

De acordo com a pesquisa, feita com dados de 2016, o problema se concentra nos pequenos municípios. Nas cidades de até 5.000 habitantes, o percentual de escolas com campo de futebol, ginásio piscina ou pista de atletismo é de 20%. Naquelas  com mais de 500.000 pessoas, são 56,1%. Entre as regiões, o Sul tem os melhores números: 47%. 

Na rede estadual, os números são melhores. Ainda assim, há lacunas a serem preenchidas. Quatro estados brasileiros não possuem uma escola estadual sequer com campo de futebol, ginásio, piscina ou pista de atletismo: Rondônia, Amapá, Pernambuco e Mato Grosso do Sul. 

Os estados de Santa Catarina, Minas Gerais, Rio Grande do Sul, Ceará e Paraná ocupam o topo da lista e, juntos, concentram 60,3% do total dessas instalações.

A pesquisa do IBGE constatou também um aumento no número de prefeituras que promovem eventos esportivos nos espaços escolares: de 93,6% dos municípios em 2003, o percentual passou para 97,8% no ano passado. Atletismo, futebol, vôlei e handebol foram os esportes mais comuns nesses eventos.

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