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O ministro Paulo Bernardo assina o convênio em Curitiba | Júlio Covello/AE
O ministro Paulo Bernardo assina o convênio em Curitiba| Foto: Júlio Covello/AE

A lista

Veja a relação das entidades beneficiadas:

Fundação Araucária, Simepar, Instituto Tecnológico do Paraná (Tecpar), as faculdades de Artes do Paraná (FAP), de Ciências e Letras de Campo Mourão (Fecilcam), de Ciências Econômicas de Apucarana (Fecea), de Educação, Ciência e Letras de Paranavaí (Fafipa), de Filosofia, Ciências e Letras de União da Vitória (Fafiuv) e de Paranaguá (Fafipar) e as universidades estaduais do Oeste (Unioeste), de Ponta Grossa (UEPG), de Londrina (UEL), de Maringá (UEM), do Centro-Oeste (Unicentro) e do Norte do Paraná (UENP).

Foz do Iguaçu - As universidades, faculdades e instituições de pesquisa estaduais do Paraná devem contar com um orçamento de R$ 1,47 bilhão para o próximo ano. Desse total, R$ 975 milhões, caso aprovados integralmente pelo Legislativo, sairão direto dos cofres do governo do estado e o restante será repassado por meio de convênios mantidos com organizações federais e do exterior. Outros R$ 30 milhões anunciados ontem serão garantidos pelo Ministério de Ciências e Tecnologia (MCT) às universidades estaduais e municipais do país.

Dados da Secretaria de Estado da Ciência Tecnologia e Ensino Superior (Seti) mostram que para 2010 os recursos destinados ao financiamento de pesquisas, projetos de extensão, manutenção de bolsas de estudo para pós-graduação, reforma e instalação de novos laboratórios, entre outros, devem ser 9% superiores aos deste ano e praticamente o dobro dos de 2002. Nos últimos seis anos, a soma dos repasses passa de R$ 6,4 bilhões. Atualmente esses recursos mantêm cerca de 6 mil pesquisas em andamento.

Os investimentos são revertidos em pesquisas que se destacam no meio científico. A secretária de Estado da Ciência Tec­­no­­logia e Ensino Superior, Lygia Pupatto, cita algumas das mais expressivas, como o exame do pezinho, avanços na produção de biocombustíveis, pesquisas com células-tronco e a realização de exames de DNA gratuitos. "Temos no Paraná produções de referência nacional e internacional. O nosso desafio é levar o conhecimento gerado em nossos laboratórios até a população."

Na comparação com os demais estados, o Paraná está entre os que proporcionalmente ao orçamento mais destinam verbas públicas para ações de promoção do conhecimento científico e o desenvolvimento de inovações tecnológicas, reforçou o presidente da Associação Brasileira de Reitores das Universidades Estaduais e Municipais (Abruem) e reitor da UEPG, João Carlos Gomes. Em volume de recursos próprios, São Paulo é o que mais investe, R$ 3 bilhões por ano.

O ministro do Planejamento, Paulo Bernardo, assinou ontem em Curitiba um convênio entre o MCT e a Abruem autorizando a liberação de R$ 30 milhões do governo federal com contrapartida de até R$ 30 mi­­lhões pelos governos estaduais. Poderão concorrer à verba as 48 universidades estaduais e municipais de todo o país. As condições serão divulgadas nos próximos dias pela Financiadora de Estudos e Projetos (Finep). O valor máximo por projeto será de R$ 3 milhões e varia de acordo com o número de professores doutores das instituições interessadas.

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