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"Odalisca" (1745), do pintor François Boucher, está exposta no Museu do Louvre. | Foto Libre.
"Odalisca" (1745), do pintor François Boucher, está exposta no Museu do Louvre.| Foto: Foto Libre.

Um professor de uma escola primária nos Estados Unidos foi demitido e investigado pela polícia por expor obras de arte com nudez aos seus alunos. Mateo Rueda, professor de artes na Lincoln Elementary School, em Utah, sofreu punição após realizar uma atividade com alunos do sexto ano em que eles teriam que analisar cartões postais com reproduções de obras de arte, duas das quais continham nudez.

Rueda foi investigado após a polícia local receber uma denúncia de que o professor teria exposto crianças a pornografia. As imagens denunciadas foram o quadro “Nu feminino”, do pintor impressionista italiano Amedeo Modigliani, e “Odalisca”, do artista francês François Boucher. 

Controvérsia

Apesar da denúncia de pornografia, o motivo da demissão teria sido a atitude do professor após o incidente. 

“Não foram as imagens que me incomodaram; foi o método que ele usou depois disso”, disse Rose Pixton, mãe de um dos alunos, ao jornal local Herald Journal. “Meu filho disse que Mateo fez pouco caso. Ele disse que o professor até falou para a turma: ‘Não há nada de errado com mamilos femininos. Vocês precisam crescer e serem maduros em relação a isso.’”

O professor publicou uma mensagem no Facebook, juntamente com uma postagem de Kamee Jensen, também mãe de um estudante, descrevendo o ocorrido e os termos de sua demissão. 

“Em uma reunião eles me deram duas opções: pedir demissão, aceitando os termos da minha suposta negligência (excluindo qualquer possibilidade de expressar a minha opinião) ou ser demitido com uma carta difamatória”, explicou Rueda na postagem. “A carta de demissão do distrito pode deixar uma grande mancha na minha vida profissional”, completou.

Após o incidente, a polícia local foi à escola para investigar o ocorrido e encontrou a diretora, Jeni Buist, destruindo materiais que continham nudez. As imagens apreendidas não foram classificadas como pornografia e posteriormente a denúncia foi descartada. 

De acordo com o juiz, as leis antidiscriminação se aplicam aos estudantes transgêneros, já que “as proteções federais...

Publicado por Gazeta do Povo em Sexta, 5 de janeiro de 2018
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