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Na última semana, um homem armado invadiu uma escola e matou a sua mulher na Califórnia | Robyn Beck/AFP
Na última semana, um homem armado invadiu uma escola e matou a sua mulher na Califórnia| Foto: Robyn Beck/AFP

Os alunos do ensino médio da Carolina do Norte poderão ter aulas de como usar armas no próximo ano. Um projeto de lei em tramitação no estado pretende legalizar cursos de tiro de forma optativa para os alunos interessados, sem uso de munição real.

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A proposta é a de criar um “curso abrangente sobre armas de fogo”. O texto legislativo sugere que a disciplina deve incorporar “história, matemática e ciência relacionadas com armas de fogo” e a “educação de como usar armas de fogo de forma segura, de acordo com as recomendações de agências legais ou associações de armas de fogo”. O professor deve ser um profissional qualificado, aprovado pela diretoria do colégio.

A iniciativa está sendo criticada por entidades contrárias ao uso de armas e por famílias nas escolas. “Eu não acho que a escola é o lugar para isso ser ensinado”, disse Julie Babb, mãe de um estudante, à rede de televisão CBS. “Eu acho que devemos nos concentrar em matemática e inglês.”

Os defensores afirmam que, como a lei permite a compra de armas a partir dos 18 anos, as aulas evitariam acidentes. “Se eles terão a oportunidade de comprar, eles devem ser educados para isso”, disse um residente do estado, para a mesma rede de televisão. “Nós temos muitas pessoas lá fora agora que estão querendo comprar armas que não sabem lidar com elas.”

A polêmica cresce também em vista dos últimos acontecimentos nos Estados Unidos. Na semana passada, um homem armado invadiu uma escola e matou a sua mulher, professora, na Califórnia. Ele acabou atingindo também um menino de 8 anos que morreu na segunda-feira (10). Além disso, muitas pessoas estão descontentes com a decisão do Senado nos Estados Unidos de suspender uma norma da administração Barack Obama que proibia 75 mil pessoas com transtornos mentais de comprar armas de fogo.

De acordo com uma entidade favorável a um maior controle da compra e venda de armas, a Everytown for Gun Safety, só este ano já houve doze tiroteios nos Estados Unidos.

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