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Manifestante transgênero em Washington, nos Estados Unidos. | Ted Eytan
Manifestante transgênero em Washington, nos Estados Unidos.| Foto: Ted Eytan

“Meninos brancos logo poderão se identificar como meninas negras em Delaware.” 

Assim começou como uma das últimas colunas de Todd Starnes, do Fox News, relatando o que os pais provavelmente desejam que fosse uma notícia falsa. Infelizmente essa realidade pode se tornar opcional para crianças nas escolas públicas de Delaware. 

Em uma das manchetes mais incríveis do ano, funcionários do Departamento de Educação do estado estão debatendo uma regulamentação que permitiria aos estudantes escolherem a sua raça e gênero. 

Se isso parece inacreditável, é porque é mesmo. Nos últimos anos, as famílias têm ficado chocadas por terem que defender a biologia tradicional em espaços tão sagrados quanto banheiros, vestiários e provadores. Agora, os defensores dessa fantasia financiada pelo governo estão tentando tornar tudo subjetivo. 

A campanha é a favor dessas “características protegidas”, de acordo com a esquerda local, que daria às crianças a capacidade de redefinir suas características mais determinantes. E sem sequer ligar para casa: com a “Regulamentação 225 Para Proibição da Discriminação”, estudantes podem fazer essas determinações sem avisar os pais. 

“Antes de pedir permissão dos pais ou tutores, a escola deve consultar e trabalhar em conjunto com o estudante para aferir em que nível, se necessário, pais ou tutores têm conhecimento da “característica protegida” e apoiam o estudante, e a escola deve considerar a segurança, saúde e bem estar do estudante ao decidir se exigirá permissão dos pais ou tutores”, diz a proposta. 

“Literalmente, se um pai afirma o sexo biológico do seu filho, e agora a raça, isso é considerado discriminação de acordo com políticas como a Regulamentação 225”, disse a presidente do Conselho de Política da Família de Delaware, Nicole Theis, a Starnes. “Essas políticas estão mostrando os pais como insuficientes, até abusivos, se eles afirmarem as realidades biológicas dos seus filhos.” 

Claro, a ironia é que alguém está sendo abusivo, de acordo com a Associação Americana de Pediatras – e não são os pais. É exatamente esse tipo de agenda que eles classificam como “abuso infantil”. Theis está convidando pessoas de todo o estado para se envolverem e impedirem funcionários públicos de colocarem crianças em situações de perigo – e manterem pais desinformados sobre isso. 

Por lei, o povo de Delaware tem trinta dias para “comentar” sobre a regulamentação, mas a agência não tem obrigação de mudá-la. Talvez os pais possam pressionar o suficiente para fazer o governador desistir da ideia. 

“Não há mais espaço para outras correntes nas ciências humanas: a ideologia de gênero reina no meio acadêmico”, critica professor. Via Ideias

Publicado por Gazeta do Povo em Quinta-feira, 2 de novembro de 2017

*Tony Perkins é presidente do Family Research Council.

Publicado originalmente no The Daily SignalTradução: Andressa Muniz

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