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O peemedebista reagiu às críticas contra a nova proposta para o ensino médio | Miguel Schincariol/AFP
O peemedebista reagiu às críticas contra a nova proposta para o ensino médio| Foto: Miguel Schincariol/AFP

O presidente Michel Temer saiu em defesa nesta sexta- feira da reforma do ensino médio que seu governo encaminhou ao Congresso por meio de uma medida provisória. O peemedebista reagiu às críticas de que faltou discussão sobre as mudanças propostas. Ele classificou como “ousadas” as medidas anunciadas e disse que elas serão responsáveis por uma “grande revolução”.

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“Eu vejo que ela foi muito bem recebida com uma ou outra voz dissonante. Mas isso não nos preocupa porque com certeza essa matéria será suficientemente debatida e aprovada, fazendo uma grande revolução no ensino médio”, disse Temer.

O presidente minimizou as críticas, dizendo que o governo está sendo mal compreendido.

“Se não houver ousadia, o governo se converte numa covardia. Por isso estamos tendo medidas ousadas, mal compreendidas no primeiro momento, mas depois dará grande suporte popular ao governo”.

As declarações foram feitas durante a abertura de um seminário organizado pelo revista “Exame” em São Paulo. Temer foi convidado a palestrar no evento. Por quase 30 minutos, o presidente repetiu o diagnóstico da situação fiscal e social do país, sempre destacando que esse é um quadro herdado por ele sobre o qual seu governo não tem “nenhuma culpa”.

“Chegamos a quase 12 milhões de desempregados e reitero que não foi culpa minha”, frisou o presidente.

Ele queixou-se das críticas que o PT e aliados têm feito às reformas fiscal, da Previdência e trabalhista.

“Essa é outra coisa que se divulga que é uma quase falsidade tão impune que as pessoas acabam acreditando. Dizem que o governo é tão despropositado que só assumiu para acabar com direitos dos trabalhadores e saúde e educação.

Temer reafirmou que a reforma previdenciária não “violará direitos adquiridos”. Mas evitou entrar detalhes nas mudanças.

O peemedebista reafirmou nesta manhã que não está preocupado com a sua popularidade ao prometer aprovar medidas duras na área fiscal.

“Não estou preocupado com a popularidade, mas com o Brasil. Se eu ficar impopular mas o Brasil crescer, me dou por satisfeito”.

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