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A Fundação Universidade Federal de Rondônia (Unir) anunciou a abertura de uma pós-graduação em Gênero e Diversidade na Escola. O curso tem 65 vagas para estudantes e profissionais com graduação. As aulas começam no primeiro semestre de 2018. 

O objetivo do curso de especialização é formar profisisonais atuantes em qualquer área profissional, sobretudo professores, alinhados com as temáticas de gênero, sexualidade e relações étnico-raciais. 

De acordo com o edital de seleção, a formação visa a “elaboração de reflexões e/ou estratégias pedagógicas frente a fenômenos como sexismo, homofobia e racismos, entre outros”. 

Para serem selecionados para a especialização, os estudantes devem apresentar histórico do curso de graduação, redação temática e carta de intenções, que deve expressar as motivações para participação no curso. 

Controvérsia

Questões sobre gênero, no entanto, não são exigências da Base Nacional Curricular Comum (BNCC) desde abril, quando o MEC retirou as menções às expressões de sua base curricular.

Para Jean Marie Lambert, doutor em Ciências Políticas, a especialização é um claro indício de que as universidades brasileiras defendem questões de gênero. “A ideologia de gênero reina no meio acadêmico”, critica.

Leia também: Pais querem notificar escolas contra ideologia de gênero

Lambert afirma ainda que os professores formados recentemente já estão sendo formados por linhas ideológicas de esquerda. “Infelizmente não há mais espaço para outras correntes nas ciências humanas. É absurdo, mas não soa mais estranho que se proponham ‘especializações’ em diversidade sexual e temas afins”.

Gazeta do Povo tentou entrar em contato com a professora Dra. Adriana Pesovento, responsável pela especialização, mas não teve retorno até a publicação desta reportagem.

Mesa redonda na Faculdade de Educação discutiu a possibilidade de crianças viverem “fora da cis-heteronorma”#GazetadoPovo via #Educação

Publicado por Gazeta do Povo em Terça-feira, 24 de outubro de 2017
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