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O governo federal concluiu na noite desta sexta-feira (3) a negociação do fim da greve dos professores universitários com a Federação de Sindicatos de Professores de Instituições Federais de Ensino Superior (Proifes) e vai mandar o projeto de lei com mudanças na carreira para o Congresso. A decisão desagrada a maioria das instituições paralisadas, uma vez que a Proifes representa apenas 6 das 59 universidades federais. Na reunião de quarta-feira (1º), outros três sindicatos - Andes, Sinasefe e Fasubra - foram contrários à proposta do governo. Apenas a Proifes acatou.

O maior sindicato da categoria, o Andes, que representa 51 universidades federais, diz que a greve deve continuar. A professora Clarisse Gurgel, da Unirio, acusa a Proifes de "pelega". "Eles foram os últimos a embarcar na greve, porque viram que não tinha volta, e agora dão esse golpe", disse. "Essa entidade ficcional assinou um acordo que prejudica os professores, tira seus direitos".

Clarisse destaca a baixa representatividade da Proifes e afirma que, até entre as sete instituições associadas, não há consenso sobre o fim da greve - como na Universidade Federal de Goiás. De acordo com a proposta que será encaminhada ao Congresso, os salários terão reajuste que variam de 25% a 40% em três parcelas - março de 2013, março de 2014 e março de 2015.

Além disso, serão constituídos grupos de trabalho para tratar de questões pendentes, entre elas as relativas ao acompanhamento do plano de expansão das universidades e institutos federais do País.

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