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Judi Dench e Steven Coogan estrelam o tocante Philomena, indicado ao Oscar de melhor filme | Divulgação
Judi Dench e Steven Coogan estrelam o tocante Philomena, indicado ao Oscar de melhor filme| Foto: Divulgação

Laboratório também produz sabão a partir de óleo de cozinha

Além do trabalho com os grãos de soja, o Laboratório de Biocombustíveis da Unioeste processa óleo de cozinha usado e evita que o resíduo seja descartado na rede de esgoto. No ano passado, uma ampla campanha foi desencadeada para que a população guardasse e encaminhasse o material para as pesquisas da universidade. Em três meses, foram arrecadados – com apoio da RPCTV, escolas e empresas – aproximadamente 1,5 mil litros de óleo de fritura.

Paralelamente às pesquisas e à produção de biodiesel, vem a contribuição da universidade com a preservação do meio ambiente. Estima-se que, para cada litro de óleo de fritura escoado pelas galerias, 20 mil litros de água potável sejam contaminados. "Em vez de todo esse resíduo gorduroso ir para a estação de tratamento de água, ele é transformado em biodiesel e sabão", explica o coordenador do laboratório, Reginaldo Ferreira Santos.

Expansão

A proposta da universidade é ampliar o recolhimento e incentivar a população a guardar os resíduos para uso no laboratório. Uma das propostas para estimular a participação das pessoas é que o óleo usado seja trocado por algum produto processado a partir do próprio resíduo, como sabão. Para processar o material, são necessários pelo menos 500 litros de óleo de cozinha sempre que os equipamentos são ligados. (LCC)

Grãos de soja apreendidos pela Receita Federal no Oeste paranaense estão sendo transformados em biocombustível e farelo para bovinos por alunos de Engenharia Agrícola e do mestrado em Energia na Agricultura da Universidade Estadual do Oeste do Paraná (Unioeste). No mesmo laboratório, óleo de fritura também é processado e transformado em combustível e produtos de limpeza, como sabão e detergente.

De acordo com o coordenador do laboratório, Reginaldo Ferreira Santos, o estudo do biocombustível na usina de processamento de grãos já inspirou algumas dissertações. "O objetivo é estudar alternativas relacionadas ao aproveitamento dos grãos, como biocombustível para gerar principalmente energia", diz o professor. Atualmente, participam do projeto três alunos da graduação e cinco mestrandos.

Além da produção do biodiesel, os grãos de soja também são transformados em farelo usado na alimentação de bovinos em propriedades rurais da região. Atualmente, dois produtores são parceiros do projeto. A parceria não envolve dinheiro e, como troca pelo farelo, os criadores entregam leite e carne para o Hospital Universitário (HU) da Unioeste.

Produção

O laboratório é capaz de produzir diariamente até 400 quilos de farelo e 30 litros de combustível. Por ser extraído sem a aplicação de procedimentos químicos, o farelo possui qualidade elevada. "Isso faz com que o farelo seja um produto integral, com melhor aproveitamento para o animal", explica Santos.

O combustível e o óleo produzidos no laboratório, que existe há cerca de três anos, passam pelos geradores da universidade e são usados como energia para aquecer a piscina do curso de Fisioterapia da instituição. "A gente utiliza o biocombustível dentro da própria universidade", explica Santos. O coordenador conta que o combustível também poderá ser aplicado em breve nos veículos da universidade.

Quer participar ?

Se você mora na região de Cascavel e quer doar o óleo que sobrou na cozinha para a Unioeste, entre em contato com a universidade pelo telefone (45) 3220-7367.

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