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Rosângela mostra fotos das Mulheres da Paz | Felipe Rosa/ Gazeta do Povo
Rosângela mostra fotos das Mulheres da Paz| Foto: Felipe Rosa/ Gazeta do Povo

Iniciativas

O município de São José dos Pinhais foi escolhido pelo Pnud por aplicar alguns programas de forma eficaz. Confira alguns deles:

Mulheres da Paz: ação do Ministério da Justiça direcionada à capacitação de mulheres atuantes na comunidade para que se transformem em mediadoras sociais. As voluntárias têm como incumbência prevenir a violência juvenil e o envolvimento dos jovens com as drogas, assim como a violência de gênero.

Proteção de Jovens em Território Vulnerável (Protejo): também integra as ações do Ministério da Justiça. Seu objetivo é selecionar e acompanhar jovens entre 15 e 24 anos em situação de risco, que sejam egressos do sistema prisional ou estejam cumprindo medidas socioeducativas. Promove processos formativos que incluem temas como: formação cidadã e sociojurídica, resolução não-violenta de conflitos, ampliação do letramento, informática e prevenção à drogadição.

Justiça nos Bairros: programa que promove pendências judiciais entre pessoas carentes, mobilizando profissionais e estudantes universitários voluntários.

Iniciativas

O município de São José dos Pinhais foi escolhido pelo Pnud por aplicar alguns programas de forma eficaz. Confira alguns deles:

Mulheres da Paz: ação do Ministério da Justiça direcionada à capacitação de mulheres atuantes na comunidade para que se transformem em mediadoras sociais. As voluntárias têm como incumbência prevenir a violência juvenil e o envolvimento dos jovens com as drogas, assim como a violência de gênero.

Proteção de Jovens em Território Vulnerável (Protejo): também integra as ações do Ministério da Justiça. Seu objetivo é selecionar e acompanhar jovens entre 15 e 24 anos em situação de risco, que sejam egressos do sistema prisional ou estejam cumprindo medidas socioeducativas. Promove processos formativos que incluem temas como: formação cidadã e sociojurídica, resolução não violenta de conflitos, ampliação do letramento, informática e prevenção à drogadição.

Justiça nos Bairros: programa que resolve pendências judiciais entre pessoas carentes, mobilizando profissionais e estudantes universitários voluntários.

Apontadas como bons exemplos, as políticas públicas de segurança cidadã de São José dos Pinhais, na Região Metropolitana de Curitiba (RMC), estão sendo apresentadas em oficina do Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (Pnud) realizada nesta semana em Lauro de Freitas, Região Metropolitana de Salvador.

A oficina "Doadores de Experiência", que começou na segunda-feira e encerra hoje, busca desenvolver ações para prevenir a violência contra mulheres e crianças e jovens de 10 a 24 anos em bairros das cidades de Lauro de Freitas, Contagem (Minas Gerais) e Vitória (Espírito Santo). Para isso, consultores da ONU procuraram experiências bem-sucedidas desenvolvidas por organizações não governamentais (ONGs) e políticas públicas municipais.

Na manhã de hoje, a prefeitura de São José dos Pinhais divulgará o trabalho que tem realizado buscando a integração entre a comunidade e o poder público. Os programas da cidade foram os únicos promovidos por uma prefeitura brasileira a serem escolhidos pelo Pnud. O município foi selecionado após concorrer com a cidade de Canoas, no Rio Grande do Sul, e leva para o evento o exemplo da Guarda Municipal, o apoio aos Conselhos Municipais de Segurança (Comunsegs) e os programas do Ministério da Justiça, como a Justiça nos Bairros, o Projeto de Proteção de Jovens em Território Vulnerável (Protejo) e o Mulheres da Paz, cujas participantes atuam como conciliadoras nas regiões em que estão inseridas.

Segundo o secretário de Segurança de São José dos Pinhais, Marcelo Jugend, ainda que as respostas não venham de imediato, o papel da comunidade é percebido como forte instrumento para que a segurança pública local seja desenvolvida. Ele afirma que as ações desenvolvidas em parceria com os cidadãos auxiliam o trabalho feito pelos 32 conselhos de segurança e pela Guarda Municipal, que tem o objetivo de atuar como polícia comunitária. "Não existe gestão pública sem a comunidade. Ela é que conhece a região em que vive e é insubstituível", avalia.

Conciliadoras

Rosângela Weber, de 37 anos, é uma das 43 Mulheres da Paz que se formaram no dia 28 de abril. O núcleo de trabalho dela fica no bairro Ipê, pertencente à região da Grande Guatupê. "Ser voluntária no programa fez bem a mim também. Eu era caseira e mal conhecia meu bairro. Hoje eu tenho sob minha guarda cerca de 10 famílias e as conheço bem", conta. Ela afirma que nem todos são receptivos a sua visita, mas que ela já deu um jeito de fazer a troca de telefones entre a vizinhança. Um gesto simples, mas que surte efeito quando algum morador precisa pedir ajuda.

A primeira turma do Mulheres da Paz começou sua preparação em fevereiro de 2011 e, durante os 12 meses de curso, foi capacitada a trabalhar na solução de conflitos sociais. Entre a bagagem que receberam estão informações sobre Direitos Humanos, os estatutos do Idoso e da Criança e do Adolescente, e a Lei Maria da Penha.

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