O engenheiro civil Joel Krüger, presidente do Conselho Regional de Engenharia e Agronomia do Paraná (Crea-PR) | Divulgação/
O engenheiro civil Joel Krüger, presidente do Conselho Regional de Engenharia e Agronomia do Paraná (Crea-PR)| Foto: Divulgação/

O engenheiro civil Joel Krüger, presidente do Conselho Regional de Engenharia e Agronomia do Paraná (Crea-PR), coordenador do curso de engenharia civil da PUC-PR e especialista em mobilidade urbana, foi o anfitrião da 73ª Semana Oficial de Engenharia e Agronomia (Soea).

Promovido pelo Conselho Federal de Engenharia e Agronomia em conjunto e Crea-PR e apoio da Mútua, o evento ocorreu em Foz do Iguaçu entre 29 de agosto e 1º de setembro, reunindo 3,5 mil profissionais de todas as profissões registradas pelo Sistema Confea/Crea.

Entrevistador: Qual a importância de o Paraná receber o evento?

Joel Krüger: O Paraná tem cerca de 70 mil profissionais registrados nos campos da engenharia, da agronomia, das geociências, além de tecnólogos e técnicos de nível médio. Além disso, nosso estado é a quarta maior economia do país, com características singulares com forte presença do cooperativismo e grande capacidade de geração de energia limpa e renovável. Tivemos a honra de protagonizar esse encontro com bastante planejamento e organização, além trazer tecnologia trazendo pela primeira vez um aplicativo que facilitou o acesso às informações para os congressistas. As palestras e a programação buscou incentivar novas ideias e soluções para que o país retome seu ritmo de crescimento o mais breve possível.

Qual o residual que a 73ª Soea deixa para as profissões e a sociedade como um todo, já que o tema envolve a sociedade?

JK: Conseguimos discutir temas técnicos importantíssimos para o Brasil em todas as áreas das engenharias, da agronomia e das geociências. Tivemos 43 palestrantes durante a semana, além do Congresso Técnico Científico com 550 trabalhos selecionados oriundos de estudantes e profissionais de universidades de todo o país. Foi uma oportunidade muito boa para discutir inovação, ciência e tecnologia, além de integrar debates de temas essenciais para o desenvolvimento do país, já que nossas profissões são fundamentais para o crescimento do Brasil.

Qual a sua avaliação sobre a participação maciça de todos os estados e como analisa o engajamento neste estado que fica no extremo sul do país?

JK: Contamos com a participação de todos os 27 Creas do país, o que nos deixa extremamente honrados. A união dos profissionais da engenharia, da agronomia e das geociências é imprescindível nesse momento, já que buscamos alavancar o desenvolvimento nacional.

Terminada a 73ª Soea, quais os principais desafios para o Sistema Confea/Crea e Mútua no futuro?

JK: O desafio central do Sistema Confea/Crea é contribuir para a retomada o desenvolvimento do país. É necessário que empresas que são verdadeiros patrimônios nacionais como a Petrobrás, a Embrapa e Itaipu sejam preservadas e defendidas. E que nosso Sistema profissional apresente aos nossos governantes soluções concretas de longo prazo para o desenvolvimento do país. Além disso, incentivar a educação tecnológica de qualidade.