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A partida entre Bohemians 1950 e Slovacko pelo Campeonato Tcheco, neste sábado (25), quase termina em tragédia. O goleiro do Bohemians, Martin Berkovec, chocou-se com o zagueiro Daniel Krch, aos 28 minutos do 1.º tempo, e ficou caído no chão, imóvel.

Ao perceber que a língua do arqueiro estava enrolando, o atacante Francis Koné, do time rival, decidiu ajudar. Com uma das mãos, ele manteve a boca de Berkovec aberta e o deitou de lado. A ação demorou alguns segundos até que o atendimento médico chegasse.

Curiosamente, essa é a quarta vez que Koné se depara com essa situação. O jogador conta que tomou a mesma atitude em duas oportunidades na África e uma na Tailândia.

“Sempre quando acontece um choque, procuro logo olhar os jogadores para ter certeza que não estão enrolando a língua”, disse o avante, que nasceu na Costa do Marfim, mas se naturalizou togolês.

Os dois atletas envolvidos no incidente foram encaminhados para o hospital imediatamente. Berkovec teve uma concussão e um dente quebrado e, apesar do susto, já está em casa após passar a noite em observação.

Segundo o clube, ele ainda sente dores de cabeça. O zagueiro Daniel Krch também sofreu uma concussão, porém mais leve, e foi liberado para se recuperar em casa.

Milan Simacek, técnico do Bohemians,usou o Twitter para agradecer: “Muito respeito a Francis Koné por salvar a vida de Martin Berkovec. Valeu cara”, escreveu.Reprodução/Twitter

Em seu perfil no Facebook, Berkovec agradeceu a iniciativa do atacante. “Gostaria de agradecer Francis Koné por me resgatar. Fiquei muito aliviado. Obrigado mais uma vez”, postou.

Milan Simacek, técnico do Bohemians,usou o Twitter para agradecer: “Muito respeito a Francis Koné por salvar a vida de Martin Berkovec. Valeu cara”, escreveu. A partida terminou 0 a 0.

Colocar os dedos é errado

z.bas@seznam.cz

Apesar da boa vontade do atacante, colocar os dedos ou mesmo objetos como caneta e panos enrolados para ajudar pessoas com convulsão não é recomendado pelos médicos. Nem mesmo segurar a pessoa no momento da crise.

Ao usar o dedo para desenrolar a língua há o risco de a pessoa se machucar com uma mordida involuntária caso haja um novo ataque convulsivo. A justificativa médica é que a língua não pode causar engasgo e não há como ser engolida. Ela apenas fica enrijecida durante a crise assim como os outros músculos do corpo.

Da mesmo forma é errado dar tapas,remédios e jogar água no rosto da pessoa com convulsão.

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