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Preparado para ser o camisa 10 do sub-23 do Atlético neste ano, o meia Bruno Mota, de apenas 19 anos, renovou seu contrato com o Furacão. O vínculo do jogador, que terminava na metade de 2017, agora vai até 31 de dezembro de 2018. Ele recebeu um reajuste salarial e já tem seu novo contrato registrado no Boletim Informativo Diário da CBF.

A alegria pela renovação, contudo, contrasta com o remanejamento forçado sofrido pelo meia no mês passado. Promovido das categorias inferiores como uma promessa do sub-23 para a temporada, ele acabou ficando sem oportunidades imediatas com a entrada do time principal no Estadual.

“Ele ia jogar no sub-23 para ajudar o time e alavancar a própria carreira, mas como o time principal passou a jogar, acabou não sendo tão bom para ele. Agora terá de ter paciência. Como ele ainda é novo, tem um caminho muito bonito para seguir”, resumiu Carlos Socha, empresário de Mota.

Destaque no vice-campeonato do Brasileiro sub-20 do ano passado, com dois gols, o jogador compôs a delegação principal que realizou uma pré-temporada de 26 dias na Espanha, entre janeiro e fevereiro. Na volta ao Brasil, Mota assumiria a liderança do time sub-23 de Marcelo Vilhena. Com a entrada da força máxima no Paranaense, Mota foi para o banco de reservas.

Considerado um camisa 10 clássico pelo empresário e familiares, tinha o apelido de Bruno Maracanã quando jogava futsal, ainda na adolescência, na AABB, em Curitiba. O jogador se inspira em Alex, ex-Coritiba, e Paulo Henrique Ganso, do São Paulo, de quem empresta o apelido de “Ganso” pelas características semelhantes.

“É diferenciado. Um camisa 10 que não existe mais. Esperamos que ele tenha mais chances para atingir o nível máximo rapidamente. Como ficará no Atlético até os 22 anos, tenho certeza de que será ídolo por aqui. É o que ele quer”, afirmou Socha.

Se até o meio do ano Bruno Mota ganhar espaço e se consolidar no time principal do Atlético, há projeções de reajustes e mais benefícios. “É um reconhecimento ao talento dele”, concluiu o empresário.

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