• Carregando...
Rhodolfo comemora o gol incrivelmente perdido por Lenílson: a partir dali, o Paraná virou presa fácil para o Atlético, que ainda balançaria a rede mais uma vez | Valterci Santos/ Gazeta do Povo
Rhodolfo comemora o gol incrivelmente perdido por Lenílson: a partir dali, o Paraná virou presa fácil para o Atlético, que ainda balançaria a rede mais uma vez| Foto: Valterci Santos/ Gazeta do Povo

A vitória da eficiência

O Paraná jogou, o Atlético fez os gols. Assim foi o clássico de ontem. Com pequenas variações, os rivais repetiram o roteiro da rodada anterior.

Leia matéria completa

Bruninho erra, é sacado e perde espaço

Na derrota que enterrou qualquer chance do Paraná conquistar o título estadual, um dos atletas que acabou responsabilizado pelo resultado tem apenas 18 anos. Bruninho, revelação da base paranista, foi muito criticado após perder a bola que originou o segundo gol atleticano.

Leia matéria completa

O Atlético fez sua parte, e o Paranaense-2009 pode ter um campeão já no próximo domingo. A vitória por 3 a 0 sobre o Paraná, ontem, na Arena, permite ao Furacão carimbar o centenário do Coritiba no Atletiba, novamente na Baixada. O título ainda dependerá de um tropeço do J. Malucelli hoje, contra o Cianorte, ou na rodada que vem, diante do Nacional. O Tricolor ficou pelo caminho. A sete pontos do líder, não tem mais chance de ficar com a taça.

O triunfo deu a Geninho novos motivos para apostar no grupo que livrou o time do rebaixamento no Brasileiro. Rafael Moura balançou a rede duas vezes (uma delas de pênalti, lance em que falhou duas vezes neste ano) e disparou na artilharia, com 12 gols. Júlio César voltou bem ao time, deu a assistência para o segundo gol. Atrás, Galatto fez boas defesas e ainda contou com a sorte ao levar uma bola na trave e ver Lenílson perder um gol incrível, sozinho na pequena área.

Os garotos também contribuíram. Raul entrou no segundo tempo e levantou a torcida. Em um lance, enfileirou três tricolores. Wallyson saiu do banco para marcar o terceiro gol.

O saldo positivo, porém, distorce o que foi o clássico. A exemplo do jogo contra o Nacional, o Atlético recuou depois de abrir o placar nos primeiros minutos. Levou pressão do adversário, melhor a maior parte do tempo. A diferença foi a eficiência ofensiva. Quatro finalizações, três gols.

Para os jogadores, pouco importa. A proximidade do título ditou um tom quase único nas entrevistas pós-jogo. "Confirmamos nossa força. Estamos jogando o mesmo que outros times, mas somos mais cobrados. A gente fica chateado", reclamou o zagueiro Antônio Carlos. Geninho discordou. "Ganhou o título jogando mal? Mas ganhou. Ganhou o jogo jogando mal? Mas ganhou. Essa é a resposta que a gente tem que dar", disse.

No Paraná, o alerta pela terceira derrota consecutiva (antes, levou 2 a 0 do Coritiba, no Estadual, e 2 a 1 do Fortaleza, pela Copa do Brasil) se misturava às lamúrias. Da bola perdida por Bruninho, que resultou no 2 a 0, à chance perdida por Lenílson. "Fiz minha parte lá atrás, mas se não fizerem na frente fica difícil", reclamou Rodolfo sobre o primeiro lance. "Subi muito absoluto na bola e perdi um gol que não costumo perder", reconheceu o camisa 10 a respeito do segundo.

Enquanto se reestrutura para enfrentar o Fortaleza na Vila Capanema, quarta-feira, o Tricolor prepara o elenco para a Série B. A diretoria promete até sete reforços até o fim do mês. Já o Atlético, antes do Atletiba com cara de final, recebe o ABC, também na quarta pela Copa do Brasil.

0 COMENTÁRIO(S)
Deixe sua opinião
Use este espaço apenas para a comunicação de erros

Máximo de 700 caracteres [0]