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Sistema  biométrico para entrar no estádio já é usado pelo Atlético na Arena da Baixada. | Albari Rosa/Gazeta do Povo
Sistema biométrico para entrar no estádio já é usado pelo Atlético na Arena da Baixada.| Foto: Albari Rosa/Gazeta do Povo

Após o Atlético inovar instaurando a biometria na Arena da Baixada, primeiro para a torcida organizada e depois para o estádio inteiro, a prática será imposta também pela Confederação Brasileira de Futebol (CBF). As organizadas de todo Brasil terão espaços específicos e com acesso através de sistema biométrico nos estádios a partir do próximo ano.

A informação foi dada nesta sexta-feira pelo procurador-geral do Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD), Felipe Bevilacqua. O uso do sistema biométrico estará previsto no Regulamento Geral de Competições da CBF, o que fará com que seja obrigatório em todos os jogos válidos por competições organizadas pela entidade.

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O anúncio foi feito durante seminário “Todos juntos contra a violência”, organizado pelo STJD na sede da CBF, no Rio de Janeiro. “Após todos esses anos e casos de violência que vimos, descobrimos que a torcida organizada é um grande canal para a organização do crime dentro do futebol”, afirmou Bevilacqua.

“Trouxemos essa reivindicação (do uso de biometria) do Poder Judiciário e, trabalhando junto com a CBF, customizamos uma renovação no regulamento geral para o ano que vem. A intenção é que todos os clubes mandantes tenham uma área reservada para a torcida organizada e esse lugar específico terá o sistema biométrico para a entrada. Então, eventualmente, será mais fácil identificar um infrator, que terá seu cadastro na CBF e no clube”, explicou o procurador-geral do STJD.

No mesmo seminário, o coronel Aristeu Tavares, representante do Ministério do Esporte, informou que está sendo elaborado um curso voltado à segurança pública para coibir a violência nos estádios.

A intenção, segundo o coronel, é “formar profissionais de segurança pública de todos os Estados juntamente com membros das federações, que são os que conhecem o dia a dia do futebol local, para trabalhar nas ameaças de violência nos eventos de futebol”.

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