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Paulo Autuori não poupou críticas depois do jogo com o Santa Cruz. | Albari Rosa/Gazeta do Povo
Paulo Autuori não poupou críticas depois do jogo com o Santa Cruz.| Foto: Albari Rosa/Gazeta do Povo

O técnico Paulo Autuori soltou o verbo após o empate por 0 a 0 do Atlético contra o Santa Cruz , na noite de quarta-feira (10), pelas oitavas de final da Copa do Brasil. Sobraram críticas contra a Federação Paranaense de Futebol (FPF), Confederação Brasileira de Futebol (CBF) e a estrutura do Estádio do Arruda, onde o Furacão atuou. Segundo o comandante, até papel higiênico faltou no local.

“A CBF fica se gabando por estar padronizando os gramados, mas não tem cuidado com higiene nos vestiários. Os profissionais do futebol não tem condições para trabalhar. Isso é para todos os profissionais, dentro e fora de campo. Para chegar no campo, um túnel alagado. O banheiro estava transbordando e sem papel. O que não ocorre só aqui. Enquanto isso, o presidente [da CBF, Marco Polo Del Nero] não pode sair do país para não ser preso”, disparou Autuori.

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Autuori também voltou a mostrar indignação com o Campeonato Paranaense. Nesta quinta-feira (11), o Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD) julga as medidas de Paraná e Cascavel contra a federação local . Os clubes argumentam que o regulamento do torneio não foi seguido e pedem a mudança de chaveamento das quartas de final. Caso tenham os pedidos acatados, todas as partidas do Estadual, a partir das quartas de final, teriam de ser refeitas de acordo com o novo cruzamento.

“O Coritiba ganhou essa competição e está arriscado a não valer nada. Essa notícia [de que o STJD pode melar o Estadual], eu não sei se eu choro ou dou risada. Isso é muito ruim. O Campeonato Paranaense em vez de melhorar, piorou”, lamentou.

Por fim, Autuori ainda reforçou o pedido por mudanças no calendário brasileiro e disse que não vai parar com as críticas. “É desumano fazer comparações do passado com o que se faz hoje no futebol. São comparações odiosas por conta desse calendário. Eu vou continuar lutando porque eu devo muito ao futebol. Mais gente deveria falar. Pessoas que já tem independência moral e financeira não falam. Eu gostaria de ver o futebol brasileiro em outro patamar. Então eu que sou o chato?”, questionou.

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