Antecipando o processo no clube, o movimento de oposição no Atlético decidiu convocar a assembleia geral de sócios. O grupo marcou o encontro dos associados para o dia 9 de dezembro, às 10 horas, em primeira convocação, na Arena da Baixada.
De acordo com o grupo, a marcação está amparada pelo estatuto (artigo 42) do Furacão e trata-se de uma reação a movimentação no Rubro-Negro. Na última terça-feira (7), a diretoria do Atlético ampliou para 15 dias o prazo para a conclusão do exame de autenticidade das 3.667 assinaturas coletadas pela ala de oposição demandando a assembleia.
Cenário que coloca em ebulição os bastidores políticos do Furacão nesta reta final de 2017 e que promete se intensificar ainda mais nos próximos meses. Mesmo faltando mais de dois anos para o fim do mandato de Luiz Sallim Emed e Mario Celso Petraglia no Atlético.
Os opositores aproveitam as redes sociais para atacar a atual gestão, cujo mandato termina em dezembro de 2019, e lançar propostas típicas de um processo eleitoral.
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O principal meio de comunicação da oposição é a sua página oficial no Facebook, que conta com 15 mil seguidores. Recentemente, dois levantamentos conduzidos por um associado rubro-negro crítico à “Era Petraglia” foram publicados na rede social.
O primeiro defende que o Atlético de Petraglia possui o ingresso avulso mais caro do país (R$ 150). O segundo, de que o Furacão sob o comando do histórico mandatário é o clube que menos títulos venceu nos últimos dez anos, superando apenas a Ponte Preta.
O grupo da Atlético de Novo conta ainda com o apoio da organizada Os Fanáticos, atualmente proibida de frequentar a Baixada com seus adereços. Como forma de protesto, os organizados têm visto as partidas em um telão na praça em frente ao estádio. As “festas na praça” são enaltecidas pela chapa opositora.
Na página do Facebook, também são compartilhados vídeos com promessas de campanha usadas na última eleição e que compõem atualmente os temas que devem ser debatidos na assembleia geral de sócios: pintar o estádio de vermelho e preto, redução dos preços dos planos de sócios, foco no futebol e liberação da festa na Baixada, entre outras.
O Atlético foi procurado pela reportagem. Entretanto, não respondeu.
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