O técnico Fabiano Soares não foi convincente ao explicar a escalação utilizada pelo Atlético no sábado (14), na derrota para o São Paulo, no Pacaembu. O time saiu na frente, mas tomou a virada e perdeu por 2 a 1.
Os meias Nikão e Felipe Gedoz, titulares na rodada anterior, começaram o jogo no banco de reservas e foram utilizados somente a partir do intervalo. Questionado pelos repórteres sobre a questão, ele desconversou.
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“É uma coisa que não tem de ser falada publicamente. Eu que coloquei, então é uma decisão minha. Lá dentro se sabe o que passou ou não”, disse o comandante, que antes a partida avisou que a questão física pesaria nas opções que teria para montar a equipe.
Dentro do CT do Caju, a empresa alemã Exos tem muito peso na definição de quem está em condições de atuar ou não.
Em outro ponto da entrevista coletiva, ainda com o mesmo tema em pauta, Soares não mudou a linha de raciocínio ao justificar a ausência do camisa 10.
“O Gedoz não é importante. O Atlético e a equipe são. Metemos cinco [contra o Avaí] e ele não jogou, quatro [contra o Bahia] e ele não jogou. Hoje ele jogou e perdemos. É um grande jogador, mas o importante é a equipe”, afirmou.
O momento tenso é reflexo dos resultados do Furacão. No returno do Brasileirão, a equipe tem apenas duas vitórias em nove jogos e está com 35 pontos, distante apenas três pontos da ZR. E o revés para o Tricolor paulista deixou o clube próximo da zona de rebaixamento faltando dez rodadas para o fim do campeonato.
“É uma coisa que a gente não queria, são circunstâncias do campeonato, que é difícil. São coisas que temos de corrigir dentro do clube, não publicamente”, avisou Soares, que na próxima quinta-feira (19) encara o Vitória fora de casa.
“Não é preocupante [a aproximação da ZR]. O jogo [contra o Vitória] será difícil e como todos temos de tentar ganhar. Queremos sempre o melhor, estar lá em cima. Temos de tentar ganhar na quinta e seguir de três em três pontos”.
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